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Chuvas impactam colheita da cana-de-açúcar em junho

Moagem da cana atinge 38,78 mi de toneladas na 1ª quinzena de junho, aponta UNICA
30 jun 2025 às 16:12
Por: Band
Pixabay

Na primeira quinzena de junho, usinas da região Centro-Sul processaram 38,78 milhões de toneladas ante a 49,40 milhões da safra 2024/2025 – o que representa uma queda de 21,49%. No acumulado da safra 2025/2026 até 16 de junho, a moagem atingiu 163,58 milhões de toneladas, ante 190,94 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo anterior – retração de 14,33%.


No período, quatro usinas deram início à safra 2025/2026. Ao término da quinzena, estão em operação 255 unidades produtoras na região Centro-Sul, 236 unidades com processamento de cana, 10 empresas que fabricam etanol a partir do milho e nove usinas flex


O diretor de Inteligência Setorial da UNICA, Luciano Rodrigues, explica que “a safra no Centro-Sul já opera praticamente em plena capacidade, com 95% das unidades ativas nesta quinzena. Ainda assim, a moagem registrou um recuo nos últimos 15 dias, impactada por condições climáticas desfavoráveis à colheita. As chuvas, concentradas principalmente nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e nas regiões de Araçatuba e Assis em São Paulo, prejudicaram o ritmo do trabalho no campo, fazendo com que o volume processado ficasse abaixo da média das últimas safras.”


Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na primeira quinzena de junho atingiu 128,66 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 134,55 kg por tonelada na safra 2024/2025 – variação negativa de 4,37%. No acumulado da safra, o indicador marca 119,60 kg de ATR por tonelada, registrando retração de 4,54% na comparação com o valor observado em igual posição no último ciclo.


Produção de açúcar e etanol

A produção de açúcar nos primeiros quinze dias de junho totalizou 2,45 milhões de toneladas, registrando queda de 22,12% na comparação com a quantidade registrada em igual período na safra 2024/2025 (3,15 milhões de toneladas). No acumulado desde o início da safra até 16 de junho, a fabricação do adoçante totalizou 9,40 milhões de toneladas, contra 11,02 milhões de toneladas do ciclo anterior (-14,63%).

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Na primeira metade de junho, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 1,78 bilhão de litros, sendo 1,10 bilhão de litros de etanol hidratado (-17,97%) e 677,59 milhões de litros de etanol anidro (-26,97%). No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 7,50 bilhões de litros (-14,21%), sendo 4,94 bilhões de etanol hidratado (-13,02%) e 2,56 bilhões de anidro (-16,41%).


Do total de etanol obtido na primeira quinzena de junho, 20,11% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 356,98 milhões de litros neste ano, contra 306,31 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2024/2025 – aumento de 16,54%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 1,80 bilhão de litros – avanço de 22,02% na comparação com igual período do ano passado.


Vendas de etanol

Na primeira quinzena de junho, as vendas de etanol totalizaram 1,26 bilhão de litros, o que representa uma variação negativa de 13,92% em relação ao mesmo período da safra 2024/2025. O volume comercializado de etanol anidro no período foi de 460,01 milhões de litros – retração de 10,18% – enquanto o etanol hidratado registrou venda de 803,95 milhões de litros – retração de 15,93%.


No mercado doméstico, o volume de etanol hidratado comercializado pelas unidades do Centro-Sul totalizou 779,90 milhões de litros – variação negativa de 16,58% em relação ao mesmo período da safra anterior. As vendas de etanol anidro, por sua vez, atingiram a marca de 442,61 milhões de litros – retração de 11,46%.


No acumulado desde o início da safra até 16 de junho, a comercialização de etanol pelas unidades do Centro-Sul somou 7,02 bilhões de litros, registrando queda de 4,47%. O volume acumulado de etanol hidratado totalizou 4,52 bilhões de litros (-7,41%), enquanto o de anidro alcançou 2,51 bilhão de litros (+1,32%).


“O diferencial relativo de preços entre o etanol hidratado e a gasolina nos postos revendedores está em 67,4% na média do País, oferecendo uma alternativa viável para o consumidor brasileiro economizar e descarbonizar. A atual paridade de preços favorece o etanol e abre espaço para um possível crescimento da demanda pelo biocombustível, em especial nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Minas Gerais”, explica Rodrigues.


Rodrigues também destaca que o anúncio da elevação da mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina de 27% para 30% a partir de 1º de agosto deve ampliar a necessidade do biocombustível nos próximos meses. “A ampliação da mistura deve promover menor emissão de gases de efeito estufa, aumento na octanagem da gasolina, autossuficiência na produção do derivado fóssil e geração de empregos no território nacional”, acrescentou o executivo.

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