No Rio Grande do Sul, o mercado de milho segue aquecido, com ofertas alcançando R$ 72,00 a saca, enquanto compradores enfrentam dificuldades para rastrear lotes disponíveis. De acordo com a TF Agroeconômica, produtores estão retendo o produto, aguardando melhores condições de negociação. No mercado local, as indicações de preço permanecem estáveis, variando entre R$ 70,00 em Não-Me-Toque e R$ 74,00 em Montenegro. Pedidas iniciam em R$ 75,00 FOB, mas não houve registros de negócios no dia.

Em Santa Catarina, o Oeste continua comprando milho, mas os volumes negociados são pontuais, com maior foco no milho tributado para abastecimento imediato de fábricas. O preço CIF para indústrias variou entre R$ 75,00 e R$ 76,00, com negócios reportados no Meio-Oeste. Indicações de preço mostram Chapecó a R$ 74,00 e Rio do Sul a R$ 76,00, enquanto os portos trabalham com valores de R$ 67,00 para outubro e R$ 69,00 para novembro.

No Paraná, os preços do milho apresentaram valorização, atingindo R$ 55,58 por saca, conforme o Deral/PR. Esse aumento reflete a alta do dólar, que valorizou 16% frente ao real, e a menor oferta interna devido ao aumento das exportações. No mercado local, as indicações variam de R$ 68,00 no norte a R$ 72,00 nos Campos Gerais. Contudo, o dia não registrou negócios, com produtores mantendo pedidas acima de R$ 77,00.

Já no Mato Grosso do Sul, o mercado segue lento. Os portos de Santos e Paranaguá não mostram competitividade, com indicações de R$ 71,00 e R$ 67,00, respectivamente. No interior do estado, os preços oscilam, com Maracaju indicando R$ 53,00 e Dourados, R$ 54,00. Produtores iniciam pedidas FOB a partir de R$ 58,00, enquanto os portos operam com valores mínimos de R$ 60,00.