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Poliniza Paraná amplia alcance e vai chegar a 21 complexos ambientais no Estado

Projeto funciona atualmente em dez espaços ambientais e será instalado em outros 11 complexos administrados pelo Instituto Água e Terra (IAT) em 2025
08 jun 2025 às 12:49
Por: Agência Estadual de Notícias

O Governo do Estado vai dobrar o alcance do Poliniza Paraná dentro de áreas de proteção ambiental do Estado. O projeto, que funciona atualmente em dez espaços, será instalado ainda neste ano em mais 11 complexos administrados pelo Instituto Água e Terra (IAT) – dez Unidades de Conservação (UC) e o Jardim Botânico de Londrina. Serão implementadas, no total, 87 novas colônias de abelhas nativas sem ferrão, com investimento estimado de R$ 92 mil. O anúncio foi feito nesta terça-feira (20) como forma de celebrar o Dia Mundial das Abelhas.


A proposta consiste na construção de jardins com colmeias para criação de abelhas nativas sem ferrão. O objetivo é promover a conservação da biodiversidade por meio da polinização – processo que garante maior qualidade e produtividade a frutos e grãos. A ação integra o programa Paraná Mais Verde, uma parceria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) com o IAT.


“Uma ótima notícia para o Paraná: teremos mais verde e mais doçura no nosso Estado com a instalação de casinhas de abelhas, ou meliponários, em mais Unidades de Conservação, multiplicando as abelhas nativas e os cuidados com a fauna. Um programa que deu muito certo na Prefeitura de Curitiba e que estamos reproduzindo no Paraná”, disse o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.


A ampliação do projeto vai contemplar nesta fase os parques estaduais Mata São Francisco (Santa Mariana), Ibiporã (Ibiporã), Rio da Onça (Matinhos), Pico do Marumbi (Morretes), Amaporã (Amaporã), São Camilo (Palotina), Vitório Piassa (Pato Branco), Serra da Baitaca (Quatro Barras), Área de Relevante Interesse Ecológico do Buriti (Pato Branco) e Floresta Estadual do Santana (Paulo Frontin), além do Jardim Botânico de Londrina.


“Vamos destinar 77 unidades para essas 11 UCs, com distribuição de sete colônias para cada uma. Outras dez unidades são destinadas à reposição em meliponários (caixas de madeira em que as abelhas são criadas) que sofreram perdas, garantindo a manutenção e o fortalecimento das populações de abelhas nativas nas áreas protegidas”, destacou a engenheira florestal e coordenadora do Poliniza Paraná, Nara Lucia da Silva.

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As abelhas são responsáveis por aproximadamente 90% da polinização das espécies nativas do bioma da Mata Atlântica e 70% do total das plantas cultivadas e utilizadas na alimentação humana. Atraídas pelo cheiro e pelas cores, as abelhas voam de flor em flor, colhem o pólen e promovem a reprodução cruzada dessas plantas. Além disso, garantem produção de frutos de melhor qualidade e com maior número de sementes.


As espécies indicadas para implantação das colmeias são: Guaraipo, Jataí, Mandaçaia, Mirim-Guaçu, Manduri, Iraí e Tubuna.


OUTROS ESPAÇOS – Lançado em janeiro de 2022 pelo Governo do Estado, o Poliniza Paraná conta atualmente com 205 meliponários distribuídos por todo o Paraná, em 29 municípios, entre parques urbanos e Unidades de Conservação.


Além disso, foi inserido também em pontos específicos, como os Palácios Iguaçu e das Araucárias, sedes do governo estadual, e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, todos em Curitiba.


A proposta é um dos meios de se alcançar as metas definidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), relacionado principalmente ao objetivo 15 – Vida Terrestre. O programa que une conservação, educação ambiental e sustentabilidade também pretende transformar o Paraná em referência na preservação das abelhas nativas, chamadas de melíponas.

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