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Safra recorde: produção de grãos no Brasil é estimada em 354,2 milhões de toneladas

O Brasil nunca produziu tanta comida como na atual safra; milho e soja são os alimentos que mais aumentam
14 ago 2025 às 19:02
Por: Band
CNA/Wenderson Araujo/Trilux

O Brasil vai registrar na atual safra agrícola a maior produção de alimentos da história. Nesta quinta-feira (14), a Companhia Nacional de  Abastecimento (Conab) divulgou a nova projeção para a produção: 354,2 milhões de toneladas. O volume supera o que foi colhido na temporada 2022/2023, 320,9 milhões (até então, o recorde) e em 47,7 milhões de toneladas a última safra agrícola. E as razões para o crescimento tão expressivo são o aumento da área cultivada, que chega a 81,9 milhões de hectares, e a recuperação da produtividade das lavouras, com a média de 4,2 quilos de alimentos colhidos por hectare plantado.


As lavouras de milho e soja são as maiores responsáveis pelo crescimento da produçaõ. Juntas, as duas culturas representam aproximadamente 43,4 milhões de toneladas - 21,5 milhões de toneladas a mais de milho e 21,9 milhões de toneladas a mais de soja. 


A produção total de milho deve chegar a 137 milhões de toneladas, a maior já registrada na série histórica da Conab. Apenas na segunda safra do grão, são esperadas 109,6 milhões de toneladas. A colheita da segunda safra de milho já alcança 83,7% da área cultivada, como aponta o Progresso de Safra, aproximando-se da média dos últimos anos, que foi de 84,3%. Em Mato Grosso, principal estado produtor do cereal, a colheita se encaminha para a finalização com uma produção estimada de 53,55 milhões de toneladas, o que representa 49% da produção total do milho segunda safra no país.


A soja tem produção estimada nesta temporada em 169,7 milhões de toneladas, 14,8% superior à da safra de 2023/24. Os investimentos dos produtores na cultura, a partir da disponibilização de crédito via Plano Safra, aliado às boas condições climáticas na maioria das regiões produtoras, justificam a produção recorde da oleaginosa no país. 


A produção de arroz também tem uma projeção positiva, com a colheita de 12,3 milhões de toneladas, que corresponde a um aumento de cerca de 1,7 milhão de toneladas em relação à safra anterior. Esse crescimento é resultado da expansão de 8,8% na área semeada e das condições climáticas favoráveis, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor.

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Para o algodão, outra importante cultura de segunda safra, a previsão é de um novo recorde na produção, com 3,9 milhões de toneladas da pluma. A boa produtividade média das lavouras e o ganho de 7,3% na área semeada da cultura influenciam no crescimento de 6,3% na atual safra da fibra. A colheita segue em ritmo mais lento que a média dos últimos 5 anos, atingindo 39% da área. As chuvas e o frio fora de época nos meses de junho e julho, retardaram o processo de maturação, alterando o ciclo de desenvolvimento da cultura. A expectativa é que ao longo do mês de agosto os produtores compensem o ritmo convergindo o percentual a ser colhido convergindo, em setembro, para os índices das médias históricas para o período.


A produção de feijão pode ter queda, estimada em 3,5% em relação à safra, com em 3,1 milhões de toneladas somadas as 3 safras do grão. No segundo ciclo da leguminosa, as condições climáticas desfavoráveis registradas no Paraná, um dos principais estados produtores, afetaram a qualidade do grão, bem como o rendimento das lavouras. Para a terceira safra de feijão também é esperada uma redução na colheita.


Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. Mesmo com uma previsão de queda de 16,7% na área semeada, estimada em 2,55 milhões de hectares, a Conab espera uma produção próxima à estabilidade, podendo chegar a 7,81 milhões de toneladas. As condições climáticas, até agora, são melhores que a ocorrida na safra anterior, o que justifica a um volume colhido semelhante ao registrado em 2024.

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