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Setor da pesca no RN já sente impacto do tarifaço imposto pelos EUA ao Brasil

Medidas de Donald Trump já afetam a pesca, e setor teme paralisação total da atividade no estado
01 set 2025 às 09:38
Por: Band
Foto: Reprodução

Na região portuária de Natal, as embarcações estão ancoradas. O Ibiza, barco do comandante Gilson Cardoso, está parado desde junho.


O motivo: a sobretaxa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afetou diretamente a economia potiguar.


“Você vê, um monte de embarcações paradas aí por falta dessas coisas que estão acontecendo no mundo”, desabafa Cardoso.


Isso porque 47% da produção de sal do estado vai para os EUA, assim com 80% do atum pescado no litoral potiguar.

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“Nós temos aí uma ameaça para cerca de 1,5 mil empregos, uma evasão de tarifas na ordem de R$ 278 milhões, e mais de 4 mil toneladas/ano que deixam de ser exportadas”, calcula o economista Helder Cavalcanti.


Para Arimar França, presidente do Sindipesca-RN (Sindicato da Indústria da Pesca do Rio Grande do Norte), “o cenário está mais desafiador”.


“Neste mês, algumas embarcações saíram para pesca, e foi difícil a venda e a absorção desse produto no mercado interno. Por sorte, o exterior ainda estava com o mercado bom”, analisou.


Diante das incertezas nas relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos, o setor da pesca vive um cenário tenso projetando os próximos meses.


Em outubro começa a safra do atum. O Sindipesca-RN já disse que mercado nacional não vai absorver a quantidade do produto, o que causa preocupação no segmento.


“O que tenho conversado com o nossos filiados é que tem muita gente de férias e muita gente de férias coletivas, e o pessoal de manutenção está fazendo esse trabalho. A gente não sabe como será a partir de outubro. Aí é que o problema pode ser maior”, avisa Arimar França.


O alerta é semelhante ao do economista Helder Cavalcanti.


“Os outros ambientes alternativos ainda precisariam de muito tempo para serem recompostos - a China, a Índia, a Europa. Vai necessitar de uma habilidade muito grande do empresariado com o apoio do Governo do estado, do Governo Federal, para se recompor isso”, diz.

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