O uso de insumos biológicos aumentou 13% no Brasil na safra 2024/2025 atingido 156 milhões de hectares, apontou um estudo da Croplife Brasil. De acordo com o levantamento, feito em parceria com a Blink, a taxa média de adoção de bioinsumos subiu de 23% para 26% da área plantada nacional. O setor mantém um ritmo de crescimento acelerado, com uma média de 22% ao ano nos últimos três anos, desempenho quatro vezes superior à média global. Agora, uma parceria deve posicionar o país como exportador de bioinsumos.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e CropLife Brasil e tem o objetivo de fortalecer a presença das empresas brasileiras do setor no mercado internacional.
“O Brasil é uma das agriculturas mais competitivas do mundo e a maior agricultura tropical. Nesse contexto, temos um imenso potencial de exportar bioinsumos produzidos aqui, com 90% da matéria-prima nacional. De mil produtos registrados, metade foram nos últimos três anos. Então é um momento decisivo para dar início a esse projeto. A estimativa é que na próxima década o Brasil represente um terço dos bioinsumos do planeta e nós vamos levar os benefícios que o país tem com esse produto para o mundo,” declarou o diretor-presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão.
Na última safra, o mercado de proteção de cultivos, tanto de biológicos como de químicos, cresceu 7%. O segmento de bioinsumos avançou mais de 35% consolidando-se como uma das tecnologias de maior expansão no agronegócio brasileiro.
O Brasil conta hoje com mais de 170 empresas produtoras de bioinsumos, responsáveis por um portfólio que ultrapassa mil produtos registrados, consolidando o país como um polo de excelência no desenvolvimento de soluções agrícolas sustentáveis aplicadas à agricultura tropical. O projeto contempla ações, como participação em feiras internacionais, realização de rodadas de negócios, missões comerciais, promoção institucional e estudos de mercado. O primeiro passo é o desenvolvimento da marca institucional do projeto, que se chamará Projeto Bioinsumos do Brasil.