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Atirador de Novo Hamburgo tinha armas registradas e diagnóstico de esquizofrenia

23 out 2024 às 20:17

O atirador que matou pai, irmão, um policial militar e feriu ao menos nove pessoas em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, tinha esquizofrenia. Edson Fernando Cripa, um caminhoneiro, não tinha antecedentes criminais e foi internado quatro vezes em hospitais psiquiátricos. 

Segundo o sistema de consultas integradas do estado, Edson tem pelo menos quatro armas registradas no nome dele. O pai dele, que morreu no ataque, também tinha histórico de esquizofrenia. 


A ação de Edson ocorreu às 23h, quando o pai de Edson, chamou a polícia. O filho estava agressivo com ele e a esposa. Quando a polícia chegou, a troca de tiros foi intensa. O casal de idosos, pais de Edson, foi baleado enquanto conversava com os agentes. 

Depois, por várias vezes, toda tentativa de negociação terminava em tiros. Durante as trocas de tiros foram retirados da casa, feridos, a cunhada dele baleada e o irmão, Everton Luciano Crippa, que não resistiu aos ferimentos. 


O soldado Everton Kirsch Júnior também morreu na troca de tiros. O último confronto foi às 6h40 da manhã. Depois disso, o BOPE entrou na casa e se encontrou com o atirador morto. 


Segundo testemunhas, Edson teria disparado mais de 300 vezes.