O governo de Donald Trump deu sinal verde para militares da Guarda Nacional e do exército realizarem prisões de manifestantes em Los Angeles. Os agentes usaram bombas de efeito moral para dispersas manifestantes no sexto dia de protestos contra deportações de imigrantes ilegais. Mais de 80 pessoas foram presas por ignorar o toque de recolher noturno.
Agentes da Guarda Nacional continuam protegendo prédios federais na região. Nas próximas horas, terão o apoio de 700 fuzileiros navais. Esses oficiais poderão prender, de forma temporária, manifestantes que atacarem instalações do governo, ou interromperem ações da agência de imigração.
A crise entre o governo Trump e a oposição também cresce. Senador pelo estado da Califórnia, o democrata Alex Padilla foi retirado à força por seguranças durante a entrevista coletiva da Secretaria de Segurança interna, Kristin Noem. Padilla tentava fazer uma pergunta quando foi expulso, e chegou a ser algemado pelos policiais.
Trump pode revisar políticas de imigração
Pressionado por fazendeiros americanos, o presidente Trump indicou hoje que pode revisar algumas políticas de imigração. Temendo serem presos pela polícia, centenas de trabalhadores abandonaram as lavouras.
Mas o cerco aos imigrantes continua. Só em um frigorífico em Nebraska, mais de 80 funcionários em situação irregular foram presos. E a política de tolerância zero chegou ao Mundial de Clubes da Fifa.
O governo americano negou o visto de entrada para o zagueiro do Boca Juniors, Ayrton Costa, fichado na Argentina por roubo à residência, em 2018. Costa está sob liberdade condicional.
O Boca Juniors tentou a liberação do atleta três vezes, apelando para o presidente da Fifa, Gianni Infantino, mas não teve sucesso.