O líder do Hamas, Khalil al-Hayya, parecia, nesta quinta-feira, mais um dos milhares de israelenses que pedem nas ruas, ou em petições, o fim da guerra em Gaza em troca da libertação de todos os 59 reféns. A diferença é que ele exige a libertação de um número não específico de prisioneiros palestinos.
Ele pode estar aproveitando a onda de protestos em Israel e aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Em sua rejeição à última proposta israelense, hoje, Hayya disse que está pronto a negociar um acordo, imediatamente, desde que inclua a libertação de prisioneiros palestinos e ponha fim à guerra de 560 dias. A proposta rejeitada oferecia um cessar-fogo de 45 dias em troca de dez dos 59 reféns no cativeiro, dos quais 24 talvez ainda vivos.
Hayya declarou também que não quer fazer parte do que chamou de “política de acordos parciais de Netanyahu”, lembrando que ele violou a segunda fase do acordo que assinou em janeiro, por não querer o fim da guerra