Na Faixa de Gaza, um míssil israelense matou pelo menos oito crianças e deixou mais de 20 feridas. Elas estavam indo buscar água na região de Nuseirat. O governo de Israel afirma que a intenção era atingir militantes do grupo Jihad Islâmica, mas que um mau funcionamento fez com que o míssil errasse o alvo.
Em um vídeo, é possível ver os galões de água vazios enquanto os pais tentam socorrer os filhos atingidos pelo bombardeio. Nas últimas 24 horas, mais de 70 palestinos foram mortos.
Nesta segunda-feira (14), o governo brasileiro anunciou que vai aderir ao processo aberto pela África do Sul na ONU, que acusa Israel de genocídio em Gaza. O chanceler Mauro Vieira afirmou que o país fez enormes esforços diplomáticos para incentivar um fim negociado para o massacre palestino.
Ainda segundo o chanceler, como o processo não avançou, a alternativa é se juntar à ação que corre na Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas. Ainda não há informações sobre quando ocorrerá a adesão brasileira.
As críticas ao massacre em Gaza também vêm de dentro de Israel. O ex-premiê Ehund Olmert afirmou que a ideia de Benjamin Netanyahu de expulsar milhares de palestinos e criar uma nova cidade de Gaza configura uma forma de limpeza étnica, comparando-a a um campo de concentração.