O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta sexta-feira (30) o sargento que matou a esposa com três tiros e 51 facadas e feriu a filha em Santos, no litoral de São Paulo. O caso ocorreu no começo de maio, na presença de outros policiais militares que foram chamados para conter o sargento.
A promotoria pede pena mínima de 70 anos de prisão, com qualificadoras de meio cruel, perigo comum, dissimulação, recurso que impossibilitou a defesa e emprego de arma de fogo de uso restrito. Além disso, foi fixado o pedido de indenização de R$ 100 mil para herdeiros da mulher e R$ 50 mil para a filha, sobrevivente.
Fabio Fernandez, promotor do caso, alega que o denunciado premeditou o crime, motivado por desentendimentos na relação amorosa. O sargento apresentava comportamento frio, grosseiro e violento, chegando a ameaçar e agredir fisicamente a mulher em outras ocasiões.
Além das qualificadoras, o MP implica agravantes de crimes praticados contra mãe, na presença de descendente da vítima e contra sua própria descendente, menor de 14 anos.