O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou neste domingo em Milwaukee, no estado norte-americano de Wisconsin, onde participará da convenção do partido Republicano nesta semana. O evento marcará a oficialização do político como candidato à presidência da legenda.
A viagem de Trump aconteceu um dia depois do político ser alvo de disparos em um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos. O republicano foi atingido na orelha.
A conta oficial do Team Trump no X, citando o porta-voz de Trump, Steven Cheung, escreveu que “o presidente Trump agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua ação rápida durante esse ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local.”
O ex-presidente Donald Trump se pronunciou nas redes sociais neste domingo. Na postagem, Trump agradece aos apoiadores pelas orações e pede união aos americanos para “não permitir que o mal vença”.
“Neste momento, é mais importante do que nunca que permaneçamos unidos e mostremos nosso verdadeiro caráter como americanos, permanecendo fortes e determinados, e não permitindo que o mal vença. Eu realmente amo nosso país e amo todos vocês, e estou ansioso para falar com nossa Grande Nação esta semana em Wisconsin”, escreveu Trump.
Durante o atentado, um apoiador morreu e dois ficaram gravemente feridos. O atirador identificado como Thomas Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto após efetuar os disparos. Trump também afirma estar ansioso para falar ao público em Wisconsin, onde terá sua candidatura à presidência oficializada.
FBI investiga atentado como terrorismo doméstico
O FBI afirmou que está investigando o tiroteio no comício do ex-presidente Donald Trump como um ato de terrorismo doméstico. Ainda não se sabe o motivo do atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia.
Ainda segundo o FBI, ele agiu sozinho na ação. O FBI ainda está trabalhando para obter acesso ao telefone de Crooks, que está sendo enviado para um laboratório, de acordo com a agência.
O órgão acredita que a arma usada na tentativa de assassinato foi comprada pelo pai de Crooks. Investigações preliminares descobriram que o atirador disparou oito tiros.