A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da 17ª Regional, investiga casos de “Febre do Nilo” registrados em Porecatu. A doença é transmitida pela picada de pernilongos infectados e atinge principalmente equinos e aves, mas também pode afetar humanos.
A pasta tem promovido ações para investigar possíveis casos de infecções
desde 2021. Na época, mulas foram contaminadas pela doença e, recentemente, cavalos
também contraíram a febre no município.
De acordo com o médico veterinário, Flavio Barça, os cavalos não
transmitem a doença para seres humanos, e servem como sentinela, alertando se o
vírus está em circulação na região.
A Febre do Nilo, na maioria das vezes é assintomática, mas pode evoluir
para formas graves, afetando o sistema neurológico dos pacientes. A primeira
confirmação da doença em humanos no Brasil, foi em 2014, no Piauí. O mais
recente aconteceu em 2021 no mesmo estado. Até o momento, não há registro de
pessoas infectadas pela doença no Paraná.