Quase seis anos após a morte de Luiz Edimar dos Santos, de 28 anos, atropelado em outubro de 2019, a família ainda busca respostas sobre o caso. Na época, o carro envolvido no acidente pertencia ao padre que foi preso no último domingo em Cascavel por crimes sexuais. Segundo familiares, outra pessoa estaria dirigindo o veículo no momento da colisão.
A família relata que, no dia do acidente, chegou a conversar com o pároco, que estava acompanhado de um vereador da cidade, e questionou se o carro seria levado para perícia, mas recebeu a resposta de que não seria necessário. Desde então, os parentes de Luiz afirmam que nunca receberam explicações claras sobre a investigação e suspeitam que o caso tenha sido encoberto.
Após a exibição de reportagem sobre o caso, a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as causas do acidente. O delegado responsável solicitou com urgência os laudos da perícia e convocou testemunhas que presenciaram o acidente a comparecerem à delegacia. O vereador citado negou todas as acusações.
Mesmo diante da dor e da demora na investigação, os familiares de Luiz Edimar dos Santos mantêm a esperança de que a justiça seja feita.