O Ministério Público instaurou um procedimento e pediu informações à Sanepar sobre o surgimento de gosto e cheiro na água distribuída em Londrina. Na quarta-feira (4), vários órgãos de fiscalização e a companhia de água e esgoto participaram de uma reunião na promotoria para debater o assunto.
A
apuração da Promotoria de Defesa do Consumidor começou em outubro. “A ideia é
verificar se todos os procedimentos inerentes à atividade da Sanepar, de
fornecedora da água para o município de Londrina, estão sendo observados”, explicou
a promotora Leila Schimiti.
O jornalismo
da Tarobá mostrou a situação em reportagens feitas em agosto e em outubro deste ano. Os consumidores estavam preocupados com a qualidade da água. Na época, a Sanepar
informou que o problema era resultado da decorrência de longos períodos de
estiagem e calor, que provocaram o aumento na proliferação de algas na bacia do
Rio Tibagi, onde é feita a captação para o abastecimento de Londrina.
A empresa
fez intervenções no processo de tratamento, com produtos para amenizar o gosto
e o cheiro. Com isso, a promotoria pediu várias diligências.
Agora, o Ministério Público aguarda os dados de novos laudos e de um boletim técnico do Instituto de Água e Terra do Paraná, com a análise da qualidade da água do Rio Tibagi. Após isso, a promotora Leila Schimiti informou que irá decidir se o procedimento se tornará um processo administrativo ou judicial, ou se será arquivado.