Uma família de Cambé procurou a Tarobá para denunciar uma professora, que teria agredido um aluno de oito anos, em sala de aula, com papel sulfite. A situação teria ocorrido na semana passada, em uma escola municipal, localizada na região do Jardim Vitória.
Segundo a tia do menino, ele contou que a professora bateu
no rosto dele com uma resma de papel. “Ele falou para minha cunhada que estava
olhando para o lado e conversando com um amiguinho, quando ela passou e bateu
no rosto dele pedindo para ele olhar para frente”, disse Vânia Melo.
A dona de casa falou ainda que a família do menino foi até
a escola para entender o que havia acontecido.
Dias depois da suposta agressão, a criança teve problemas
respiratórios e ficou dois dias internada na Santa Casa de Cambé. De acordo com
o atestado médico, o menino teria sofrido uma crise de ansiedade. “Ele fica muito
nervoso quando escuta o nome da professora. Chega faltar o ar”, completou a tia
Vânia contou que no começo desta semana, os pais do aluno
fizeram um boletim de ocorrência sobre a situação que aconteceu na escola. Só
depois disso, a Secretaria de Educação do município teria procurado a família.
O órgão informou que abriu um processo administrativo para
averiguar e levantar mais informações sobre o suposto caso de agressão. Na sequência,
o caso será conduzido pela Corregedoria Municipal.
A secretária municipal de Educação, Estela Camata disse que
a professora informou que teria esbarrado as folhas de sulfite no menino, quando
guardava o material. “Tanto é que, quando a família procurou a escola pela
primeira vez para questionar isso, a própria família também disse isso. ‘Olha,
a professora esbarrou com o sulfite e teve uma situação que afetou o meu filho’”,
explicou Estela.
A professora foi afastada da escola e a recomendação da
secretária é que a família encaminhe o menino à escola para terminar o ano
letivo. “A criança tem que ir para a escola. Inclusive, a família procurou o Conselho
Tutelar que reafirmou que a criança tem que frequentar a escola. E o que nós
dissemos é que a família pode ficar tranquila e confiar no nosso trabalho”,
completou a secretária.