A decisão do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) que exige a intervenção da ADA Associação Defensora dos Animais) de Londrina pela CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina) não obriga a retirada de animais do local, de acordo com o interventor judicial Lucas Ferreira.
Diferente do número divulgado Ministério Público, que informou que cerca de 800 animais estariam sendo mantidos em condições precárias, a CMTU disse que são, ao todo, 400 animais no momento. Os gatos e cachorros estariam sofrendo com falta de higiene e alimentação inadequada. Diante das denúncias, a Justiça determinou a intervenção da associação, nomeando a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina) como responsável temporária pela gestão da entidade.
Na última quinta-feira (22), o TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) suspendeu a decisão que autorizava o uso de força policial, na residência de Anne Ada Moraes de Souza, ex-presidente da ADA (Associação Defensora dos Animais) de Londrina. A ordem de entrada forçada havia sido proferida pela Vara da Fazenda Pública, como parte do processo de intervenção judicial na entidade.
De acordo com o interventor, o objetivo da ação judicial é garantir o foco de atendimento dos animais. Sobre o local, Lucas Ferreira destacou que existem dificuldades por falta de estrutura, mas que as equipes trabalham para manter o local sem prejudicar a saúde dos animais.