A fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente qualquer perigo. O medo de uma pessoa fóbica é excessivo e pode afetar diversas áreas pessoais, como por exemplo, deixar de ir a uma viagem de avião, não visitar amigos que tenham animais que despertam a fobia, não ir a médicos e hospitais, e assim por diante.
Estudos mostram que as fobias específicas mais comuns são: animais, ambientes naturais, sangue, injeção, fobia do tipo situacional e outros. O livro Fobia: Enfrentando com Coragem, por Nataly Martinelli, administradora e psicóloga especialista em Transtornos de Ansiedade, foi pensado com foco em pessoas que se sentem presas ao seus medos e desejam se livrar das angústias carregadas quando se vive com alguma fobia.
“O meu livro Fobia: Enfrentando com Coragem tem um valor emocional muito significativo, pois eu escrevi essa obra com intuito de agradecer e presentear uma das pessoas mais importantes da minha vida que vem, a cada dia, aprendendo a lidar com os meus medos intensos”, explica Nataly Martinelli.
O uso da realidade virtual, técnica utilizada pela doutora, vem sendo uma saída para encarar os medos de forma gradual, passando por estágios como, assistir vídeos, ter contato com o gatilho que desperta a ansiedade.
“No livro procurei usar como exemplos as fobias mais recorrentes. Cachorro, sangue, agulha, claustrofobia, agorafobia, social e avião, mas também abordei outras como a nomofobia, que envolve a fobia de ficar longe dos aparelhos eletrônicos, o medo de dirigir e outras. Um dos maiores desafios para as pessoas que apresentam alguma fobia, de qualquer tipo, é que quanto mais deixamos de fazer algo que nos deixa ansioso, mais esse medo aumenta”, diz Nataly .
É preciso ter coragem para se desafiar e ser capaz de superar condições que te prendem e o impedem de ter uma verdadeira vida. Autoimagem, autoestima e autoconfiança são os três poderes chaves durante essa trajetória. É necessário que conheça a si mesmo, afinal, como confiar em algo que não se conhece?
“Uma fobia é um adoecimento, tal qual como qualquer outra. Assim como deixar que um machucado se cure sozinho, pode agravar a dor, negligenciar uma fobia pode aumentar a ansiedade. Assim, o livro “Fobia: enfrentando com coragem” é um manual de práticas para que o leitor possa desenvolver coragem para lidar com suas dores e enfrentar desafios”, conta a psicóloga.
A história de alguns pacientes foram retratadas no livro Fobia: Enfrentando com Coragem. Elas contaram suas experiências com o tratamento e como foram estimuladas a terem coragem de enfrentarem seus medos, pois o medo é um mecanismo de defesa do nosso corpo, ele serve para nos manter alertas dos perigos e situações em que devemos ter um pouco mais de atenção, porém, deixar com que o medo tome conta da sua vida acaba gerando problemas e em certas situações até dores físicas que são gatilhos para mais crises de ansiedade.
Em um primeiro momento pode parecer que ficar distante do medo é melhor , pois diminui a ansiedade, só que quanto mais distante a pessoa fica do seu medo, mais difícil será se aproximar novamente, por isso a pandemia oportunizou um distanciamento entre as pessoas e os seus medos que inevitavelmente não é permanente.
“Podemos observar esses casos, por exemplo, em pessoas que tem fobia de agulha ou sangue, que se tornou um desafio para pessoas em período de vacinação. Sem o tratamento ideal, muitos podem ter deixado a oportunidade de se protegerem contra a Covid-19, ou vivido a experiência da vacinação com episódios de crises de ansiedade, antes e durante a aplicação”, afirma Nataly.
Desta forma, é muito importante olhar para as fobias e tratá-las o quanto antes, pois quanto mais sabemos gerir nossas emoções diante do medo, melhores serão os resultados quando for necessário. Assim o livro “Fobia: enfrentando com coragem” pode ser um start para que as pessoas olhem para seus medos e desenvolvam coragem para vencê-los. Além disso, muitas pessoas acreditam que seus medos são normais quando, na verdade, é uma fobia pois causa prejuízos a sua vida.
Assessoria