Um motorista de aplicativo de Londrina, Mauro Célio, denunciou uma empresa de consórcios por supostamente não cumprir a promessa de entregar uma carta de crédito de R$ 65 mil em apenas uma semana após o pagamento da entrada. A vítima pagou R$ 1.950,00 via Pix no dia 18 de julho e, até o momento, não recebeu o valor nem obteve respostas concretas da vendedora, registrando boletim de ocorrência e iniciando processo judicial.
Mauro relatou que a negociação começou pelo WhatsApp com a vendedora. Após o pagamento, recebeu a confirmação de que “estava tudo certo” para receber a carta de crédito. Para formalizar o contrato, foi pessoalmente à filial da empresa na Avenida Maringá, no centro de Londrina.
Poucos dias depois, ao cobrar a contemplação da carta — que garantiria os R$ 65 mil em uma semana — a vendedora passou a dar respostas evasivas. Mauro contava com o dinheiro para a compra de um carro, essencial para continuar atuando como motorista de aplicativo:
"Eu fiz o pagamento no dia 18 de julho, de R$ 1.950,00 no Pix. A promessa era de receber R$ 65 mil em uma semana. Eu estava contando com esse dinheiro para comprar um carro e poder continuar trabalhando, mas a empresa não cumpriu o prometido e eu não tive mais nenhuma resposta."
Medidas Judiciais
Diante do não cumprimento do acordo, Mauro registrou boletim de ocorrência e entrou com processo judicial. O advogado da vítima, Erivaldo Silva, acompanha o caso.
Posicionamento da Empresa
A reportagem procurou a empresa, sediada no Rio Grande do Sul. O gerente da filial de Londrina, Michael Ramos, afirmou estar acompanhando o caso, mas não deu detalhes sobre a situação.
A única demanda de Mauro Célio é a devolução do dinheiro para retomar sua vida profissional:
"Eu só quero o meu dinheiro de volta. Eu preciso trabalhar e esse valor faz muita falta para mim."