O Ministério Público e o Procon se reuniram com representantes da Copel para discutir os aumentos nas contas de energia elétrica registrados em Cascavel após a instalação dos novos medidores inteligentes. A reunião, liderada pela promotora Larissa Vitorassi, foi considerada decisiva. Caso não haja acordo, a questão pode parar na Justiça.
Desde a troca dos equipamentos, o Procon recebeu mais de 500 reclamações. Cerca de 15% delas foram consideradas procedentes, número que o MP e o Procon consideram baixo, já que muitos consumidores apresentaram contas com aumentos expressivos e sem justificativa clara. A Copel reconheceu falhas humanas na aferição de parte dos medidores.
Após uma audiência pública na Câmara de Vereadores, foi solicitada a realização de perícia externa em uma amostra dos novos medidores. O laudo ainda não foi entregue ao MP, que também pediu avaliações de outros órgãos para garantir a confiabilidade dos aparelhos.
A promotora agora elabora um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com exigências à Copel, incluindo medidas para casos futuros. Se não houver concordância da empresa, o caso será judicializado. O TAC deverá prever multa diária em caso de descumprimento.