Com um quadro da filha em mãos, mãe e padrasto relembram emocionados a convivência com Raphaelle Proferis, de 25 anos, que foi encontrada morta com o rosto desfigurado no apartamento em que morava com o ex-namorado na Vila Brasil. O corpo da jovem foi encontrado no dia 30 de dezembro, já em avançado estado de decomposição. O principal suspeito pelo crime é seu ex-companheiro, Guilherme Sella.
Andrea Carla da Silva, mãe da biomédica, conversou com a equipe de reportagem da Tarobá com exclusividade e relatou que o relacionamento não era saudável. “Só uma vez que eu vi que eles brigaram. Ele foi pra cima dela e a ameaçou. Eu falava que ele era muito ciumento e que isso era perigoso. Toda hora ficava em cima dela e eu falava que isso não era bom”, relatou.
Ela afirma que chegou a proibir a ida de Guilherme em sua
casa, já que Andrea não aprovava o relacionamento de Raphaelle. “Eles começaram
a morar junto há pouco tempo, porque eu o proibi de ir em casa. Para tentar
dificultar. Ele a convenceu a morar com ele”, completou.
Daniela Rosa, amiga da biomédica, afirmou que o casal se
conheceu em um barzinho da cidade, mas com o tempo, o relacionamento começou a
ficar conturbado com atitudes ciumentas do ex-companheiro da jovem.
O principal suspeito foi preso em flagrante por ocultação
de cadáver. Durante o depoimento, ele permaneceu em silêncio. O jovem teve a
prisão temporária decretada e segue detido. A família e amigos esperam por
justiça.