A Polícia Civil do Paraná concluiu a investigação de um crime ocorrido no bairro Santa Felicidade, em Cascavel, e prendeu o suspeito na noite de ontem. O trabalho foi conduzido pelo Grupo de Diligências Especiais (GDE).
O caso aconteceu na noite de 19 de novembro, por volta das 22h30, quando um homem invadiu uma residência após as moradoras ouvirem um barulho no portão. Ao verificar a situação, uma das mulheres foi surpreendida pelo agressor, que entrou no imóvel e passou a agir com extrema violência.
Segundo o relato das vítimas, o homem desferiu um soco no abdômen de uma delas e exigiu o pagamento de R$ 2 mil, sem apresentar qualquer justificativa. Diante da negativa, ele passou a ameaçar as moradoras, ordenando que retirassem as roupas. Houve luta corporal, e uma das mulheres foi jogada sobre um sofá, teve as vestes arrancadas e ficou seminua. A outra vítima sofreu um corte na mão durante a agressão.
Os gritos das vítimas chamaram a atenção de uma vizinha, que pulou a janela da casa e interveio fisicamente. Com isso, o agressor fugiu a pé.
Durante o atendimento da ocorrência, a polícia constatou que o suspeito deixou cair um aparelho celular dentro da residência. O objeto foi apreendido e se tornou peça-chave para a investigação. A partir do celular e das características repassadas pelas vítimas, como sotaque estrangeiro e a roupa usada no dia do crime, os policiais conseguiram avançar nas diligências.
A investigação apontou que o suspeito era funcionário de uma empresa de transportes da cidade. Informações obtidas junto à empresa indicaram que ele havia deixado o trabalho horas antes do crime, em horário compatível com os fatos.
As vítimas e a vizinha que interveio reconheceram o homem como autor do crime, inclusive por meio de reconhecimento fotográfico. Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva, que foi autorizada pela Justiça.
O suspeito foi preso no bairro Santa Felicidade e permanece à disposição do Poder Judiciário. O caso segue agora para as próximas etapas do processo judicial.