Lançado em 2022, o programa Opera Paraná segue com o objetivo de reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas no estado. Em Cascavel, os procedimentos estão sendo realizados no Hospital Universitário do Oeste do Paraná por meio de uma empresa terceirizada, modelo que deve ser mantido com apoio do governo estadual.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, esteve nesta sexta-feira (11) em Cascavel a convite da Federação dos Hospitais do Paraná (Fehospar), que promove um encontro de gestores. Segundo o secretário, houve avanços expressivos no enfrentamento às filas nos últimos anos. O presidente da Fehospar destacou que o represamento de cirurgias gerado pela pandemia foi um dos maiores desafios, e que o Opera Paraná tem colaborado para amenizar a situação.
O programa entra agora na fase 3, voltada para municípios com gestão plena de saúde. Cascavel, no entanto, não integra essa lista, pois a administração dos serviços de saúde na cidade não é totalmente municipalizada. Mesmo assim, Beto Preto garantiu que há recursos assegurados para a continuidade das cirurgias eletivas no HUOP.
O secretário também comentou os questionamentos feitos pelo Ministério Público sobre a transparência no processo de transferência de pacientes na região. O MP solicita a divulgação pública da posição dos pacientes na fila de espera, tema que segue em análise pela Secretaria da Saúde.