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Quadrilha investigada pelo Gaeco teria ligação com o Comando Vermelho

20 fev 2024 às 10:51

A Promotora de Justiça, Juliana Vanessa Stofela da Costa, concedeu entrevista coletiva na manhã para falar sobre a Operação Pôr do Sol, que resultou na prisão preventiva de sete pessoas.


Conforme a Promotora, as investigações foram iniciadas em 2022 com a notícia de que um grupo estaria recebendo cargas furtadas de painéis solares. Ao logo dos trabalhos, se elucidou que esse grupo realizava o tráfico de drogas para outros estados, sobretudo o Rio de Janeiro. Em meio ao processo de investigação, a carga de um dos alvos foi apreendida e ele foi preso no Rio de Janeiro. Essa carga seria destinada a facção criminosa, Comando Vermelho. 


Esse grupo criminoso tem base em Toledo tendo alguns empresários como alvos da operação. O Grupo fazia a lavagem de dinheiro se utilizando de diversas pessoas físicas e jurídicas em outros locais. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em Cascavel, Medianeira, Toledo e Várzea Grande. 


Na ação, dois policiais militares de Toledo foram detidos. Conforme a Promotora, eles surgiram no final das investigações e eram utilizados como facilitadores para o grupo criminoso. Eles receberam veículos e dinheiro dos criminosos para deixar de realizar diligências no sentido de localizar as cargas de entorpecente. Esses transportes eram realizados em caminhões frigoríficos, com drogas escondidas em meio a carne. 


Além dos sete presos há outros investigados em torno de uma família residente em Toledo. Eram utilizados carros próprios mas em nome de terceiros, além de produtos de furto, roubo, carros clonados, com placas e chassis adulterados.