A situação estrutural do Pronto Atendimento do Conjunto Maria Cecília, na zona norte de Londrina, preocupa os pacientes que precisam do serviço médico no local. Na recepção, é possível ver que a tinta e a massa corrida estão se soltando. No toldo, tem até um enxame de maribondos.
Um empresário que esteve no local há pouco mais de dois meses para
acompanhar a cunhada dele, que precisou de atendimento depois de um acidente
doméstico. Ele conta que espaço é pequeno e precário.
A situação interna do P.A também traz insegurança para os funcionários,
que não tem condições adequadas de trabalho. Uma reclamação foi aberta na ouvidoria
da prefeitura e no Ministério Público.
O Pronto Atendimento do Conjunto Maria Cecília foi transferido em 2018
para a reforma do prédio. Na época, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde)
informou que a transferência seria por seis meses. O que era para ser
provisório, se tornou definitivo.
A unidade funcionava no mesmo prédio da UBS (Unidade Básica de Saúde), a
Avenida Eugênio Gaion. A reforma ficou pronta em setembro de 2018, mas o Pronto
Atendimento não voltou ao prédio novo. De acordo com a pasta, não há, no
momento, projeto concluído ou em elaboração para reforma do prédio onde
funcionava o P.A.
Em nota, a Prefeitura de Londrina ressaltou que a nova gestão está
avaliando as condições da estrutura física dos serviços próprios do município,
com intuito de detectar as necessidades que subsidia.