Educação

Aulas presenciais podem ser obrigatórias a partir de março em Londrina

21 fev 2022 às 12:57

As Secretarias Municipais de Saúde e Educação devem se reunir ainda esta semana para realizar uma análise sobre a pandemia no município e decidir – ou não – pelo ensino 100% presencial na rede municipal de ensino. As aulas tiveram início no dia 7 de fevereiro e até o dia 28 do mesmo mês a Prefeitura de Londrina tornou facultativo o retorno presencial.

“Essa semana nós vamos fazer uma análise detalhada de todos os dados voltados à comunidade escolar, juntamente com os dados epidemiológico para que a gente possa definir os rumos no mês de março a respeito da educação na rede municipal”, explicou o secretário de Saúde, Felippe Machado.

De acordo com a Secretaria de Educação, na primeira semana das aulas, aproximadamente 80% dos 46 mil estudantes matriculados aderiram ao sistema presencial. Essas condições estão em vigor até o fim do mês, sendo que os alunos que estão estudando em casa não têm suas faltas contabilizadas, desde que suas famílias tenham informado a SME previamente sobre sua escolha.

A preocupação, no entanto, é o número considerável de crianças que ainda não está vacinada contra a Covid-19 no município. Até o momento, aproximadamente 18 mil crianças receberam a imunização e outras 10 mil têm o cadastro liberado, mas não realizaram o agendamento.

“O número de pais e mães que realizaram o cadastro vem subindo, temos em torno de 31 mil para um universo de 45 mil, mas ainda são 14 mil sem cadastro. Se a gente for analisar as que não fizeram o cadastro e as que fizeram e não realizaram agendamento, é um total de 24 mil crianças, é superior ao que vacinamos”, afirmou Machado.

Para garantir a segurança das crianças, cada unidade escolar tem seu próprio Plano de Biossegurança, que fornece orientações e diretrizes relativas à prevenção da transmissão do novo coronavírus. Além disso, como determinado pela Secretaria de Educação, o uso de máscaras de proteção é obrigatório para alunos acima de dois anos, professores e demais servidores que atuam nas creches e escolas, e cada local deve disponibilizar álcool em gel para as crianças.