Profissionais de escolas privadas paralisam atividades nesta quarta-feira (26). A ação deve durar ao menos três dias como decidido em assembleia, realizada no último sábado (22). Os profissionais rejeitaram a proposta de reajuste salarial feita pelo Sinepe, entidade que representa os patrões. O valor proposto era de 5% de aumento.
Segundo o presidente do Sinpro, sindicato dos professores, André Cunha, a maioria dos colégios paralisaram as atividades neste dia em protesto a proposta considerada reduzida. “Isso é principalmente me virtude do ano que tivemos. Os professores mantiveram as escolas abertas durante toda a pandemia, trabalhando até com volume de trabalho maior, e na hora de falar em reajuste salarial, o Sinepe de esquece de todo esse empenho”.
Ano passado, os profissionais da educação das escolas privadas não tiveram reajuste. A proposta, segundo a categoria, não recomporia a inflação, que ficou na casa dos 6,5%.
A decisão da paralisação foi tomada em uma assembleia, realizada em formato on-line. Segundo a organização, 85% dos participantes votaram “Não aprovo” para o reajuste, e “Sim, concordo” para a proposta de greve a partir do início da manhã desta quarta.
O Sinpro informou que aguarda um posicionamento do Sinepe.