Após o recesso escolar, as aulas da Rede Estadual de Ensino retornam na próxima quarta-feira (21) ainda no modelo híbrido. As instituições que não estavam atuando anteriormente nessa modalidade, também vão retornar a partir de agora. No Paraná, calcula-se 126 escolas, em Londrina, serão 126. Seguirão remotamente apenas aquelas com problemas de conexão com a internet.
O Núcleo Regional de Educação (NRE) realizou um balanço sobre as escolas que estavam atuando de maneira híbrida e considerou a atuação bem sucedida, com casos isolados de professores e colaboradores com Covid-19. Fica a critério dos pais se os estudantes voltarão ou não a frequentar as aulas presencialmente. Caso seja decidido que não, eles podem continuar estudando de maneira remota.
“As escolas nunca pararam, o diretor, pedagogo, agente 1 e 2, sempre trabalharam de forma presencial. Os professores estão trabalhando muito em casa, mas precisam retornar ao espaço escolar de maneira presencial com bastante segurança. Retornando professores e alunos com os protocolos de biossegurança”, explicou a chefe do NRE, Jessica Pieri.
Professores e colaboradores com comorbidade e que não completaram esquema vacinal seguem afastados, atuando remotamente. Nesse caso, será realizado um remanejamento para manter o quadro de funcionários completos no espaço escolar.
A APP Sindicato está contrariada com a decisão do retorno e informa que tem recebido denúncias anônimas em que quando um colaborador está com Covid-19, outros funcionários não são informados. Um dos casos da região será encaminhado ao Ministério Público e eles orientam para que os professores continuem trabalhando de maneira remota.
Segundo o presidente do núcleo regional da APP Sindicato, Marcio Ribeiro, manter as aulas remotas é uma segurança aos professores, alunos e familiares. “Apesar de estarmos há um ano e meio na pandemia, a situação pouco mudou. Todo mundo cansado e querem que retomem as aulas, mas esqueceram de avisar o vírus e estamos com variante nova circulando, muito mais contagiosa e perigosa do que todas as anteriores. É nesse cenário que querem que a gente volte e isso não aceitamos”, disse.