Educação

UEL tem 82 pesquisadores entre os mais influentes da América Latina

06 out 2021 às 07:07

A UEL tem 82 pesquisadores entre os mais influentes na América Latina. A informação é do ranking AD Scientific Index 2021, divulgado no início de outubro. A ação é de dois professores da Turquia. O levantamento leva em conta valores, pontuações e citações no Google Scholar. A Universidade Estadual de Londrina aparece na 23ª posição entre 453 Instituições de Ensino Superior que foram avaliadas em 12 países.

O levantamento apontou 10 mil cientistas latino-americanos, considerados de excelência, a partir da produtividade. A lista considerou autores de pesquisa com perfil público e email institucional cadastrados. Segundo o reitor em exercício da UEL, professor Décio Sabbatini Barbosa, o bom resultado em mais este ranking significa que, mesmo diante de tantas adversidades no meio científico, em particular na UEL, onde há falta de recursos humanos e de investimentos robustos em pesquisa em nível nacional, é possível atingir a excelência científica.

“Isto se deve aos nossos professores e pesquisadores e à abnegação de nossos agentes universitários e alunos. E isso é motivo de um grande orgulho para todos nós da comunidade universitária”, avaliou. De acordo com o reitor em exercício, o Google Scholar ou Google acadêmico, critério utilizado no levantamento, é um buscador de informações científicas que permite que a produção científica possa ser comparada pelos demais pesquisadores de várias áreas, o que representa um filtro criterioso. “Quanto mais um artigo é citado no Brasil ou no mundo, maior a importância para a comunidade científica, pois denota a qualidade do mesmo. É uma demonstração do reconhecimento pelo que foi publicado, pelo seu valor científico e acadêmico”, completa.

Entre as 30 Universidades melhores pontuadas, 25 são brasileiras e apenas três paranaenses. Além da UEL, a UFPR e a UEM também aparecem no ranking nas posições 15 e 18, respectivamente. A USP aparece na primeira colocação, com 2.134 pesquisadores citados, seguida pela Unesp (572 pesquisadores ranqueados) e Unicamp (556).

Dos 10 mil principais cientistas dos países membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil figura na segunda colocação, com 3.192 pesquisadores, atrás somente da China, com 3.908. Em seguida, estão na lista: Índia (2.023), África do Sul (522) e Rússia (355).

(com UEL)