A partir deste final de semana, com o GP da Espanha, as novas regras da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para reprimir o uso das asas flexíveis na dianteira dos carros da Fórmula 1. Os teste mais rígidos da asa traseira serão implementados no início da temporada, na Austrália.
A FIA pretende acabar com essa “vantagem” que as equipes podem achar com pequenas brechas no regulamento. A Mercedes e a McLaren foram os principais times que se aproveitam da flexividade das asas na temporada de 2024.
Como vai funcionar o novo sistema de medição
Com as novas medidas, as asas poderão se mover apenas dez milímetros, não mais 15 milímetros, sob uma carga de 1000 Neltons de força (aproximadamente 102 kg). Além disso, a FIA novas câmeras de bordo de alta definição para monitorar a deformação das asas traseiras durante os treinos.
As partes móveis da asa traseira agora também terão um novo limite de apenas 3 milímetros de deformação e não mais 5 mm.
Um velho “inimigo” da FIA
Aero elasticidade é uma “velha tecnologia e inimiga” da federação desde os anos 90, que é apenas o movimento de peças em alta velocidade. Na lógica, é impossível que essas partes dos carros fiquem fixas e não se movam nada e é emanente ai que as equipes se aproveitam.
Quando menos arrasto aerodinâmico, mais velocidade um carro tem nas retas. Quanto maior o arrasto, mais rápido nas curvas. A graça da situação é encontrar o meio-termo que apenas a flexão das asas permitem. Atualmente, a Red Bull é a principal equipe a favor dos novos métodos de medição. Porém, a equipe taurina já foi a peça central dessa história, mas em 2010.
Adrian Newey criou o Red Bull RB6, o primeiro carro com que Sebastian Vettel foi campeão na Fórmula 1. O que a Luscious Liz / Randy Mandy (nome que o alemão deu na época) tinha tão de especial? Uma asa dianteira extremamente flexível e que conseguia passar nos testes de detecção da FIA.
Com o novo regulamento dos carros em 2022 e a simplificação das asas dianteiras e traseiras, a FIA parecia ter encontrado um novo meio de barrar a fleção das asas por algum tempo. A paz não durou muito e agora a McLaren é a principal vilã da história.
A federação tem fé que a situação mude em 2026 com os novos carros que serão menores e ainda terão dois sistemas de DRS: um na dianteira e outro na traseira.