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Novas regras da Fifa impõem multa para casos de racismo no futebol e reforçam punição por WO

Fifa impôs uma multa máxima de 5 milhões de francos suíços (R$ 34 milhões)
10 mai 2025 às 10:15
Por: Band
Foto: Reprodução

A Fifa anunciou uma alteração no Código Disciplinar que busca endurecer a luta contra o racismo no futebol. O protocolo antirracista apresentado em 2024 agora passa a integrar essas regras, com aumento da multa e reforço sobre WO para o clube envolvido em casos.


O protocolo consiste em três passos usados para denunciar racismo em jogos de futebol. O jogador que for denunciar uma prática discriminatória deve fazer um gesto de 'X' com os braços cruzados. O árbitro, verificando a situação, também faz a sinalização, parando o jogo. Se a discriminação persistir, o juiz pode optar por uma suspensão temporária, última decisão antes de declarar derrota por WO do time envolvido no ato.


Agora, este protocolo integra o artigo 15 do Código Disciplinar, reforçando a regra. Todas as confederações filiadas da Fifa devem aplicar o protocolo. Além disso, a Fifa impôs uma multa máxima de 5 milhões de francos suíços (R$ 34 milhões) para casos de racismo em jogos.


A Fifa permite que árbitros e jogadores ajudem a identificar indivíduos que cometam atos racistas para facilitar ações necessárias, como remoção do torcedor do estádio. A entidade também ganha o direito de ir ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para intervir em casos nos quais entender que não houve ação suficiente por seu membro filiado.

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"O Código Disciplinar revisado representa uma mudança radical no objetivo da Fifa de aprimorar sua estrutura regulatória para processar e sancionar discriminação e abuso racista em cooperação com nossas 211 Associações-Membro da FIFA", falou o presidente Gianni Infantino.


Além do aumento de participantes na Copa do Mundo Feminina, a Fifa reconheceu informalmente a seleção de refugiadas afegãs, que agora pode realizar treinamentos e jogar amistosos validados pela entidade.

"Estamos muito orgulhosas de ser parte da história em ajudar a Fifa a reconhecer a primeira seleção de refugiadas", declarou Khalida Popal, criadora da equipe e CEO da Girl Power Organization.


"Estamos contentes que a Fifa criou um caminho para jogadoras afegãs finalmente retornarem ao campo, mas continuo esperançosa que se possa melhorar seus estatutos para dar um reconhecimento oficial ao time", conclui.


Segundo a diretoria-executiva da Aliança Esportes e Direitos, Andrea Florence, isso é um primeiro passo que comprova que a defesa incansável e persistentes pelas jogadoras afegãs. "No entanto, é importante observar que isso não aborda totalmente a discriminação de gênero em curso por parte da Federação Afegã de Futebol, que continua a proibir mulheres de jogar e as partidas da seleção de refugiadas não contarão para sua classificação oficial."


Na Copa do Mundo de 2027, por exemplo, a seleção de refugiadas afegãs não poderão participar. "É urgente que a Fifa e suas filiadas tomem medidas necessárias para não permitir a discriminação de gênero contra as jogadoras afegãs, e usem seus poderes para garantir que mulheres e meninas do Afeganistão não sejam esquecidas", argumentou a jogadora do time de refugiadas, Mursal Sadat.

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