Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Esportes
Brasil

Novo treinador da Seleção, Ancelotti se aposentou contra o Brasil e foi vice em 94

Comandante foi anunciado pela CBF e estreia em junho, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo
12 mai 2025 às 16:05
Por: Band
Real Madrid CF

Novo treinador da Seleção Brasileira, o treinador Carlo Ancelotti, de 65 anos, tem uma forte ligação com a seleção canarinho. Foi contra o Brasil que o ex-comandante do Real Madrid pendurou as chuteiras e também sofreu uma das derrotas mais marcantes do italiano, ainda antes de iniciar a carreira de técnico.


Apesar de ter disputado duas Copas do Mundo com a Itália e defendido a Azurra por 10 anos, Ancelotti nunca enfrentou o Brasil, como jogador, pela Seleção Italiana. Foram 2 jogos pelo Milan e 1 pela Seleção do “Resto do Mundo”, no aniversário dos 50 anos do Rei Pelé.


Já aposentado dos gramados, Ancelotti enfrentou o Brasil na final da Copa do Mundo de 94, nos Estados Unidos, como auxiliar técnico.


A primeira convocação de Carlo Ancelotti como treinador da Seleção Brasileira será no dia 26 de maio, para dois jogos da Eliminatórias para a Copa do Mundo. Já a sua estreia será no dia 5 de junho, contra o Equador, em Guayaquil.


Brasil x Milan, em 1989:


O primeiro confronto contra a Seleção Brasileira foi em um amistoso, pelo Milan, em 1989, no Estádio Brianteo, em Monza, na Itália. A partida terminou empatada em 0 a 0 e fazia parte da preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 90.

Outras notícias

Autódromo de Cascavel recebe etapa decisiva da Fórmula Truck 2025

Zequinha faz balanço da temporada 2025 e projeta Cascavel Futsal para 2026

Obra do Centro de Treinamentos do Londrina Esporte Clube sofre atraso burocrático


Milan: Giovani Galli (Davide Pinato); Mauro Tassoti (Giuseppe Corti), Costacurta, Baresi (Walter Bianchi), Roberto Mussi; Angelo Colombo (Fabio Viviani), Ancelotti (Stroppa), Rijkaard, Evani (Lantignotti); Graziano Mannari (Roberto Marta), Van Basten (Cappellini). Técnico: Arrigo Sacchi.


Brasil: Taffarel; Mazinho, André Cruz, Ricardo Gomes, Branco (Paulo Roberto); Bernardo, Cristóvão, Silas, Geovani, Edu Manga (Careca); Charles (Gérson). Técnico: Sebastião Lazaroni.


50 anos do Rei Pelé:

Em 1990, em amistoso organizado para as comemorações dos 50 anos do Rei Pelé, a Seleção Brasileira, formada por jovens jogadores e com Paulo Roberto Falcão como técnico, enfrentou a Seleção do Mundo, com grandes jogadores de outras seleções, dentre eles Carlo Ancelotti.


Em campo, o combinado do resto do mundo venceu a partida por 2 a 1, com gols do francês Michel e do romeno Gheorghe Hagi. O gol do Brasil foi marcado por Neto, que substituiu Pelé.


Gols: Michel (35'/1°T), Gheorghe Hagi (04'/2°T) e Neto (15'/2°T).


Brasil: Sérgio (Ronaldo); Gil Baiano (Bismarck), Paulão, Adílson (Cléber) e Leonardo (Cássio); César Sampaio, Donizete Oliveira (Luís Henrique), Cafu e Pelé (Neto); Charles (Valdeir) e Rinaldo (Careca Bianchezzi). Técnico: Paulo Roberto Falcão.


Resto do Mundo: Sérgio Goycoechea (Michel Preud’Homme), (Thomas N’Kono), (René Higuita); Leo Clijsters (Emmanuel Kunde), Júlio César, Oscar Ruggeri (Sergej Alejnikov) e Hugo Eduardo De León (Lajos Detari); Michel (Gabriel Calderón), Alemão (José Basualdo), Rafael Martín Vasquez (Gheorghe Hagi) e Carlo Ancelotti (Enzo Francescoli); Marco Van Basten (Hristro Stoichkov) e Roger Milla (João Paulo). Técnico: Franz Beckenbauer.


Despedida de Ancelotti contra o Brasil, em 1992:


Apesar de ter sido revelado pelo Parma e ter tido uma passagem de destaque na Roma, onde ficou 8 anos e foi tetracampeão da Copa da Itália e campeão italiano, ao lado de Falcão, Ancelotti ficou marcado por seus anos defendendo a camisa do Milan.


Atuando como segundo volante, Ancelotti chegou ao Milan em 1987, conquistando o Campeonato Italiano daquele ano e em 91/92, além do bicampeonato da Liga dos Campeões em 88/89 e 89/90, no esquadrão montado pelo técnico Arrigo Sacchi.


Em 1992, Ancelotti decidiu se aposentar como jogador e teve uma grande festa organizada pelo Milan, onde se tornou ídolo.


A partida de despedida foi marcada para o dia 19 de maio daquele ano, contra a Seleção Brasileira, comandada por Carlos Alberto Parreira, que iniciaria o trabalho que resultaria no tetra, na Copa do Mundo de 1994.


“Tragam lenços. Vamos chorar em conjunto”, disse Ancelotti, em declaração reproduzida pelo jornal “Folha de S. Paulo”. O italiano parou no auge - e relativamente jovem: 32 anos.


No Brasil, a partida foi considerada como um grande teste para a Seleção, já que enfrentaria o “melhor time do mundo”, segundo reportado por alguns jornais da época, com trio holandês Frank Rijkaard, Ruud Gullit e Marco van Basten.


Em um Estádio Giuseppe Meazza lotado, com mais de 62 mil torcedores, Ancelotti recebeu homenagens da torcida e do clube, chegando a se emocionar antes da partida. Já com a bola rolando, o Brasil venceu por 1 a 0, com gol de Careca, aos 12 minutos do segundo tempo.


Ancelotti por pouco não balançou as redes em sua despedida: o volante acertou a trave de Taffarel e quase deixou sua marca bem no jogo do adeus, no início da segunda etapa.


Gols: Careca (12'/2°T)


Milan: Antonioli; Tassotti, Costacurta, Baseri (Gambaro), Maldini; Ancelotti (Aldo Serena), Rijkaard (Cornacchini), Diego Fuser, Gullit (Donadoni); Van Basten (Massaro), Marco Simone. Técnico: Fabio Capello.

Brasil: Taffarel; Jorginho, Aldair, Mozer, Branco; Mauro Silva,Dunga, Luís Henrique, Valdo; Bebeto, Valdeir (Careca). Técnico: Parreira.


Vice na Copa do Mundo de 1994:

Após a aposentadoria como jogador, Carlo Ancelotti passou a integrar a comissão técnica de Arrigo Sacchi na Seleção Italiana e ajudou a Azurra a chegar na final da Copa do Mundo de 1994, contra o Brasil.


Assim como em sua despedida dos gramados, Ancelotti saiu com a derrota. Após um 0 a 0 no tempo normal, na quente Pasadena, na Califórnia, no dia 17 de julho, a decisão foi para os pênaltis e o Brasil venceu por 3 a 2, com Baresi, Massaro e Roberto Baggio desperdiçando as cobranças pela Itália.


Carreira de Ancelotti como treinador:


Ao final da Copa do Mundo de 94, Ancelotti iniciou a sua carreira como treinador do Reggiana, que disputava a segunda divisão italiana e conseguiu o acesso. No ano seguinte assumiu o Parma e depois a Juventus, em 1999.


Em 2001, voltou ao Milan, desta vez como treinador, e voltou a fazer história, sendo bicampeão da Liga dos Campeões de 2002/03 e 2006/07, campeão da Copa da Itália, do Campeonato Italiano, da Supercopa da Itália e do Mundial de Clubes.


No Real Madrid, Ancelotti conquistou três Ligas do Campeões, duas Copas do Rei, três Supercopas da Uefa, três Mundiais de Clubes, duas La Liga e duas Supercopa da Espanha, se tornando o treinador com mais títulos na história do clube.


Ancelotti também teve passagens vitoriosas por Chelsea, PSG e Bayern de Munique, sendo o único treinador a vencer as cinco principais ligas da Europa.  

Veja também

Relacionadas

Esportes
Imagem de destaque

Finais da Copa FEL de Futsal serão realizadas neste fim de semana

Esportes
Imagem de destaque

Justiça torna Bruno Henrique réu por estelionato

Esportes

Botafogo empata com Cruzeiro e segue com chance de terminar no G5

Esportes

CPB abre votação popular para escolha do Atleta da Galera

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Aeroporto de Londrina doa itens esquecidos e confiscados para bazar da APAE

Cidade
Londrina e região

Polícia Civil procura suspeito de sequestrar e matar jovem em Ibiporã

Cidade
Londrina e região

Carro cai de ribanceira após cachorro acidentalmente engatar ré na zona sul de Londrina

Cidade
Londrina e região

Polícia Civil divulga foto de suspeito de assaltar chácara e esquecer o documento no local

Cidade
Londrina e região

UEL promove diplomação póstuma de jovem morta em feminicídio

Podcasts

Podcast PodFala com a Tai | EP 6 | Música, carreira e paixão | Vinni Simão

Podcast Arte do Sabor | EP 1 | Azeite: benefícios que você precisa conhecer | Dâmaris Cortez

Podcast Café Com Edu Granado | EP 41 | Saúde Capilar e Autoestima | Dr. Marcio Garcia

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.