A Sky Sports Italia informou nesta quarta-feira (2) que “Max Verstappen está perto de se juntar à Mercedes”, o que pode acontecer para a temporada 2026 da Fórmula 1.
O holandês tem contrato com a Red Bull até o final de 2028. No entanto, de acordo com o veículo italiano, Verstappen já aceitou uma proposta feita por Toto Wolff, CEO e chefe de equipe da Mercedes na Fórmula 1.
O sinal verde do tetracampeão, porém, não é suficiente para encerrar os rumores a respeito de uma possível transferência.
Primeiro, ainda de acordo com a Sky Sports, “parte da diretoria da Mercedes ainda não aprovou a mudança”, uma vez que o time acredita ser capaz de contar com o melhor carro do grid para 2026, sem que seja necessária uma mudança de pilotos para buscar vitórias e títulos. A Mercedes tem contratos com George Russell e Andrea Kimi Antonelli até o fim de 2025.
Segundo, porque o acerto dependeria de um acordo entre Verstappen e a Red Bull – o que poderia ser facilitado por eventuais cláusulas contratuais. A equipe austríaca receberia um valor ainda não divulgado referente à rescisão do compromisso com o tetracampeão.
Durante o fim de semana do GP da Áustria, o próprio Russell afirmou que as negociações a respeito da renovação de seu contrato não têm avançado porque a Mercedes conversa com Verstappen. Toto Wolff reconheceu as conversas, mas disse que elas não atrapalham qualquer negociação com Russell.
“Em primeiro lugar, não há atraso na negociação do contrato de George”, disse Wolff. “Mas também, como chefe de equipe, eu sou responsável pela melhor marca de carros do mundo. Está claro que você precisa explorar o que um tetracampeão vai fazer no futuro, e isso pode ser no futuro a longo prazo. Mas isso não tem efeito em colocar a assinatura de George no papel”, garantiu.
A chegada de Max Verstappen à Mercedes passou a fazer parte dos planos de Toto Wolff em 2014, quando o holandês ainda disputava a Fórmula 3 europeia. Naquele ano, o filho de Jos Verstappen foi atraído pelo projeto de Helmut Marko na Red Bull e avançou rapidamente à F1, estreando já em 2015 pela Toro Rosso.