O projeto “Restaurando Corações”, do Ministério Público do Paraná, desenvolvido atualmente pela 4ª Promotoria de Justiça de Castro, nos Campos Gerais, conquistou o segundo lugar da edição 2023 do Prêmio CNMP. A iniciativa concorreu na categoria “Persecução Cível e Penal” com outras duas, dos Ministérios Públicos de Minas Gerais e Ceará. O projeto surgiu na 2ª Promotoria de Justiça de Goioerê, na Região Centro-Ocidental, e tem o objetivo de prestar esclarecimento e acolhimento aos pais ou responsáveis de crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais e impulsionar a persecução penal relacionada a esses delitos.
O resultado foi anunciado nesta terça-feira, 28 de novembro, na cerimônia de premiação dos 27 finalistas realizada na sede do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília. Os programas e projetos foram selecionados dentre 45 semifinalistas, que integraram um grupo de 586 iniciativas de unidades e ramos do Ministério Público brasileiro habilitadas a concorrer à premiação este ano.
Representando o MPPR, participaram da cerimônia a subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos de Planejamento Institucional, Samia Saad Gallotti Bonavides, e a promotora de Justiça Simone Berci Francolin, idealizadora do projeto, e a servidora Ana Laura Vieira, que atuam na 4ª Promotoria de Justiça de Castro. Confira a lista dos premiados.
"Representar o Ministério Público do Paraná em uma premiação nacional foi estimulante para o projeto de acolhimento às vítimas. Estamos todos de parabéns e muito felizes com a nossa participação e com a premiação. Cumprimento a promotora de Justiça Simone Berci Francolin e a servidora Ana Laura Vieira também. Foi um momento muito alegre, muito acolhedor", destaca Samia Saad Gallotti Bonavides.
"É com enorme satisfação pessoal e profissional que recebi a premiação em meio a tantas iniciativas, com o apoio de servidores da minha equipe, em uma classe altamente capacitada", afirma Simone Berci Françolin. "A entrega da premiação fez-me novamente vivenciar a transformação social que aconteceu a partir da iniciativa e relembrar atendimentos e pessoas que, de alguma forma, me acompanharam nessa trajetória. Destaco a atuação da minha assessora, Ana Laura Vieira, e da psicóloga Marina Curi, parceira nessa iniciativa. Também é uma enorme satisfação ver o direito das vítimas, reconhecido como uma boa prática, numa cerimônia nacional do Conselho Nacional do Ministério Público.
Espero que a publicação do resultado impulsione promotores e servidores da instituição na divulgação de suas iniciativas e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ainda que as condições não sejam as perfeitas, sejam as possíveis. Que fortaleça o espírito de resiliência tão necessário ao desenvolvimento de políticas públicas de significativo e impacto social", ressalta.