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Ratinho Jr. fala em 'solução política' para anistia, critica PEC da Blindagem e minimiza atos

De acordo com Ratinho, o mais importante agora "não é achar certo ou errado", mas sim a "pacificação" do País
22 set 2025 às 19:29
Por: Estadão Conteúdo
Foto: Jonathan Campos/AEN

O governador do Paraná e pré-candidato à Presidência da República, Ratinho Jr. (PSD), defendeu uma "solução política" para a anistia dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, e que deve incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se necessário. Segundo Ratinho, muitas "injustiças" foram cometidas no processo jurídico dos últimos anos.


"Prefiro uma anistia que pacifique o País. O Congresso tem que estudar a melhor alternativa. Temos visto até alguns membros do próprio STF meio que dando essa sinalização para que o Congresso possa achar uma solução política", disse o governador a jornalistas após palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "O Supremo faz uma decisão jurídica. Apesar de termos visto muita política também na metodologia do Supremo. Mas o Congresso faz uma análise política do processo e tem que se dedicar a isso."


De acordo com Ratinho, o mais importante agora "não é achar certo ou errado", mas sim a "pacificação" do País. Sobre inclusão ou não de Bolsonaro no projeto que está sendo construído por Paulinho da Força (Solidariedade), o paranaense disse que apoiaria se isso pacificasse a relação entre os brasileiros e defendeu a busca por "alternativas".


"Se tiver que colocar atores políticos nesse processo, junto com aqueles que participaram do dia 8 de janeiro, e isso pacificar o País, esse é o caminho que o Brasil tem que tomar", continuou.


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PEC da Blindagem


Ao longo da conversa, o governador criticou a proposta de emenda constitucional (PEC) da Blindagem. Segundo ele, a Câmara dos Deputados tomou uma atitude "precipitada", pouco discutida com outros setores da sociedade. Ele também destacou que a PEC não colabora com a segurança jurídica para as autoridades parlamentares, tampouco traz para a sociedade uma demonstração de que as autoridades estariam protegidas no sentido de exercer seu serviço com independência, seja para falar, divulgar ou defender pautas.


"Eu acho que o Senado está certo, neste momento, em fazer uma reflexão sobre esse tema", disse Ratinho. "Se você comete um ato, tem que pagar como qualquer outro cidadão. A sociedade lutou muito tempo para acabar com o foro privilegiado. O que estamos vendo hoje é uma medida que muda toda essa lógica que a sociedade defende há tantos anos."


O governador paranaense também minimizou o impacto das manifestações de esquerda realizadas no último domingo, 21, nas capitais do País. Nos atos, participaram diversas lideranças do PT, PSOL, PSB e PC do B. Os atos tiveram como alvo principal o Congresso, a PEC da Blindagem e a urgência do projeto de anistia. Segundo a Universidade de São Paulo (USP), 42,4 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista.


"É uma manifestação política e partidária, como tem de um lado e de outro também. São narrativas criadas para mostrar quem está de fora de um lado ou de outro", afirmou. "Para a sociedade, isso pouco interessa. O que interessa é que o Congresso funcione bem, com responsabilidade."


Também esteve presente no evento o secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. "Que possamos tê-lo efetivamente no comando do nosso País", disse Kassab.

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