A mobilidade humana tem se tornado um assunto central nos debates em torno do futuro da humanidade. Afinal, oferecer condições de mobilidade é um papel de cada município, estado e país, pois locomover-se é mais do que um direito, é uma necessidade do ser humano.
Entre ir para o trabalho, para a escola ou para o lazer, é muito importante que cada pessoa tenha as condições de transitar e chegar até onde precisa.
Entre as soluções para que isso seja efetivamente o direito de cada pessoa e diminua o impacto que tem no meio ambiente – uma vez que devemos reduzir as emissões de CO2 e o número de veículos, já que em muitos lugares não há espaço o suficiente para que eles circulem –, está o carsharing.
A ideia do carsharing consiste, como o próprio nome sugere (“compartilhamento de carro”), em que mais de uma pessoa esteja em cada carro. Ou seja, que cada proprietário ou motorista adote o hábito de oferecer caronas, sejam elas remuneradas ou não.
Atualmente, já existem startups que desenvolvem aplicativos e outras funcionalidades para que motoristas encontrem pessoas próximas que estão precisando de uma carona. Essa é a resposta da iniciativa privada para o problema que tem afetado diversas nações ao redor do mundo.
No Brasil, em que atividades como o Uber e similares têm se tornado a principal forma de ganhar dinheiro para quem se encontra desempregado ou com uma renda insuficiente, a multiplicação de carros, com uma “data de validade menor”, é algo que deve preocupar a todos.
Soluções para o setor
Em algumas cidades do país, o aluguel de veículos tem se tornado uma opção para quem faz da direção sua atividade de trabalho ou para quem está a passeio. Isso permite que os carros estejam sempre novos e regulados, de acordo com as orientações para liberar menos poluentes na atmosfera.
O aluguel de carros em Recife, Natal, Rio de Janeiro ou até mesmo em São Paulo atende tanto a turistas, quanto a moradores, que desejam se locomover com praticidade pela cidade, sem precisar arcar com os altos custos de manutenção de um veículo próprio.
Enquanto não há uma mudança efetivamente estrutural, vinda por parte dos governos, a resposta continuará surgindo da sociedade civil, que compreende não ser possível continuar seguindo por caminhos não sustentáveis.