Gente Que Faz

Entenda os riscos de canetas emagrecedores antes de cirurgias

09 dez 2025 às 19:11

No programa Gente que Faz deste sábado (06), o apresentador Wilson Riedlinger acompanhou as ações do Dezembro Vermelho, que alertam sobre HIV e AIDS. Dados mostram que a doença acomete principalmente a população jovem, com a média de idade dos contaminados por HIV em 2023 sendo de 36 anos no Brasil e 32 anos no Paraná.


O vírus pode demorar até 10 anos para se manifestar como AIDS, permitindo que a pessoa transmita o vírus sem saber que está infectada. Basta uma relação sexual desprotegida com alguém que tenha o vírus para ocorrer a contaminação. Além do preservativo, existem métodos como a PEP (medicação a ser procurada em até 72 horas após uma relação de risco) e a PrEP (medicação preventiva para uso prévio).


Hoje, o tratamento antirretroviral — conhecido como “coquetel” — é altamente eficaz. Quando o paciente segue corretamente a medicação, ele se torna indetectável e intransmissível, o que significa que não transmite o vírus. Com isso, a AIDS passou a ser considerada uma condição crônica, semelhante a hipertensão ou diabetes.

O Dr. Marcel Dandioli (anestesiologista) e a enfermeira Estela alertaram sobre os riscos do uso de medicamentos como Ozempic (semaglutida) e Mounjaro (tirzepatida) antes de cirurgias. Esses medicamentos, que atuam no GLP-1, retardam o esvaziamento gástrico, aumentando o risco de o paciente chegar ao centro cirúrgico com o estômago cheio.


Em uma anestesia geral que exige intubação, o alimento no estômago pode voltar e ir para o pulmão, causando a pneumonia broncoaspirativa, uma complicação grave. Para cirurgias eletivas, o uso dessas medicações deve ser suspenso. Caso o paciente não siga a orientação, a cirurgia é cancelada ou reagendada para garantir a segurança.


Assista ao vídeo e confira o programa completo.