O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência levanta uma reflexão crucial sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A psicoterapeuta Mariana Pape Costa esclarece o enquadramento do autismo como deficiência, a relevância da informação de qualidade e como a intervenção precoce pode ser transformadora no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
A psicoterapeuta explica que a internet como fonte de conhecimento, mas a necessidade de filtrar a desinformação, buscando informações e artigos baseados em evidências científicas. A importância do olhar clínico cuidadoso e da observação em várias sessões de terapia para o fechamento de um diagnóstico certeiro, combatendo a ideia de que "todo mundo é autista".
A abordagem de terapias com bebês e crianças a partir dos 12 meses (1 ano de idade). A intervenção precoce é fundamental por trabalhar um cérebro que está mais potente para o desenvolvimento.
Além disso, a especialista diz que a família é fundamental e ativa no desenvolvimento da criança. As profissionais orientam não só pais e mães, mas também avós e primos, para que a continuidade do trabalho seja feita em casa.
Todas as terapias com evidências científicas surtem efeito, com resultados como melhor desempenho acadêmico, controle do próprio corpo, manejo social, interação e desenvolvimento da linguagem. A luta para que o tratamento eficaz do TEA chegue ao Sistema Único de Saúde (SUS) e se torne acessível a todas as pessoas.