Vitrine Revista Londrina

Entenda na prática a diferença entre união estável e casamento oficial

17 nov 2025 às 16:37

O Censo do IBGE mostra que, pela primeira vez, a maioria dos casais vive sob o mesmo teto sem ter se casado no civil ou no religioso. Essa mudança está relacionada a alterações de costumes, leis e também a fatores econômicos.


Em 2022, 38,9% das uniões conjugais eram consensuais, ou seja, os cônjuges não contraíram casamento formal. Isso representa 35,1 milhões de pessoas, como em casos de união estável. A proporção era de 28,6% em 2000 e de 36,4% em 2010.


No sentido oposto, os casamentos civil e religioso caíram de 49,4% do total em 2000 para 37,9% em 2022. Em 1970, eram 64,5%. Os casamentos apenas religiosos recuaram de 4,4% para 2,6%, enquanto os casamentos apenas civis subiram de 17,5% para 20,5%.


Voltando a 1960, 60,5% das relações eram formalizadas com casamento civil e religioso, enquanto as uniões consensuais representavam apenas 6,4%.


Quando analisado o rendimento per capita, as uniões consensuais superam todas as outras formas de casamento entre os que recebem até um salário mínimo.


Na classificação por religião, as uniões consensuais representam 62,5% dos casais sem religião, 40,9% entre os católicos e 28,7% entre os evangélicos.


O levantamento do IBGE revela que, em 2022, pouco mais da metade (51,3%) da população com 10 anos ou mais vivia em relação conjugal, totalizando 90,3 milhões de pessoas. Em 2000, eram 49,5%.


As pessoas que nunca viveram em união conjugal eram 30,1% em 2022, enquanto aquelas que já haviam vivido mas não estavam mais em união representavam 18,6% em 2022.


O Censo coletou dados de pessoas a partir de 10 anos. Foram encontrados 34,2 mil na faixa de 10 a 14 anos, sendo 77% do sexo feminino. Entre a população com 15 anos ou mais, a idade média da primeira união é de 25 anos, sendo 23,6 anos para mulheres e 26,3 anos para homens.


No Vitrine Revista de hoje (17), a advogada Juliana Tavares explica as diferenças entre união estável e casamento e aponta o que é importante saber antes de tomar essa decisão.


Assista ao vídeo e confira mais informações!