Os métodos contraceptivos são uma questão central na saúde da mulher. Há aquelas que preferem os métodos hormonais, que podem causar efeitos colaterais como alterações de humor, mudanças no ciclo menstrual e diminuição da libido. Também há mulheres que optam por métodos sem hormônios, como o DIU de cobre.
Nos últimos anos, o chamado “chip da beleza” tem se tornado uma tendência entre pessoas que buscam ganho de massa muscular e tratamento para doenças como a endometriose. O método também promete melhora na pele, nos cabelos e até no desejo sexual. Mas será que tudo isso é verdade?
É importante ter atenção: o chip da beleza não é o mesmo que o implante hormonal contraceptivo, como o Implanon. O implante hormonal é um método seguro e regulamentado para prevenir a gravidez. Ele é aplicado como uma haste flexível na parte interna do braço e libera continuamente o hormônio etonogestrel, que impede a ovulação.
Já o chip da beleza não é recomendado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) para fins de terapia hormonal. É comumente usado para questões estéticas e contém hormônios como a gestrinona, que não possui registro sanitário no Brasil para uso com o objetivo de ganho de massa muscular e não é regulamentado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além disso, o chip pode causar efeitos adversos como aumento de pelos, acne e problemas cardiovasculares.
No Vitrine Revista desta quarta-feira (30), o médico Dr. Luiz Henrique da Silva explica as diferenças entre o chip da beleza e os implantes hormonais, detalhando as indicações, contraindicações, o procedimento de aplicação e os possíveis efeitos colaterais de cada um.
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