Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Agro
Brasil

Clima influencia colheita do café e Conab estima redução de 0,5% na safra

Galinha pode chegar a 1,20 m de altura e pesar quase 10 quilos; conheça as raças de galinhas que valem ouro
19 set 2024 às 16:24
Por: Band
Reprodução/Agro+

Com 96% da área do café já colhida no final de agosto, a safra de 2024 do grão está estimada em 54,79 milhões de sacas beneficiadas, redução de 0,5% se comparada com a produção obtida em 2023. Os dados estão no 3º levantamento da cultura, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O clima exerceu influência entre o segundo e o terceiro levantamentos realizados pela Conab, frustrando algumas estimativas que apontavam para um bom potencial produtivo das lavouras.


O início da atual safra indicava um novo crescimento na colheita, considerando a situação das lavouras na época e o ciclo de alta bienalidade. No entanto, as condições climáticas adversas, como: estiagens, chuvas esparsas e mal distribuídas, juntamente com altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos, reduziram as produtividades previstas inicialmente. Com isso, a produtividade média nacional de café está estimada em 28,8 scs/ha, 1,9% abaixo da obtida na safra de 2023.


Para o arábica, a estimativa aponta para uma produção de 39,59 milhões de sacas, o que ainda representa um crescimento de 1,7% acima da safra anterior. Apenas Minas Gerais, principal produtor de café no Brasil, será responsável pela colheita de 27,69 milhões de sacas desta espécie, redução de 3,4% em comparação ao total colhido na safra anterior. Esta redução se deve às estiagens, acompanhadas por altas temperaturas durante o ciclo reprodutivo das lavouras e agravadas a partir de abril, quando as chuvas praticamente cessaram em todo o estado, com registros de precipitações pontuais e de baixos volumes.


Em São Paulo, o clima também afetou o desempenho das lavouras. Ainda assim, é esperado um crescimento de 8,2% em comparação ao resultado obtido em 2023, podendo chegar a uma produção de 5,44 milhões de sacas neste ano. Cenário semelhante é verificado nas regiões produtoras de arábica no Espírito Santo, Rio de Janeiro e na área do cerrado baiano, onde o incremento projetado deverá ser menor que o inicialmente estimado.


Já para o conilon, é esperada uma queda de 6% na produção, estimada em 15,2 milhões de sacas. No Espírito Santo, principal produtor de conilon do país, a safra está estimada em cerca de 9,97 milhões de sacas, redução de 1,9%. Já em Rondônia e na região do atlântico baiano, a colheita deve registrar uma queda expressiva de 16,4% e 13,3% respectivamente. Na Bahia essa diminuição é explicada principalmente pela menor produtividade registrada, enquanto que em Rondônia pela menor área cultivada, reflexo de ajustes realizados em virtude de novas e mais precisas informações coletadas, com um projeto de mapeamento das áreas em curso.

Outras notícias

Preços agropecuários recuam em novembro, mas acumulam alta de 10,2%

Preços da carne bovina têm alta no final de 2025

Demanda de fim de ano eleva preços de cortes suínos no atacado


O documento também mostra que a área total destinada à cafeicultura no país em 2024, para o arábica e conilon, totaliza 2,25 milhões de hectares, sendo com 1,9 milhão de hectares em produção, com crescimento de 1,4% em relação ao ano anterior, e 345,16 mil hectares em formação, com redução de 4,5%.

Mercado – Os preços de café no mercado seguem atrativos para o produtor. O produto se mantém valorizado, uma vez que a oferta do grão permanece ajustada. No Brasil, principal produtor mundial, a produção nas safras 2021 e 2022 foram limitadas devido às questões climáticas. Além disso, a produção no Vietnã também sofreu com o clima, o que reduziu os estoques asiáticos de café. Esse cenário de oferta limitada e alta demanda pressiona os estoques mundiais e influenciam na forte alta nos preços do robusta no mercado internacional, que também reflete na valorização do arábica.


Diante deste cenário, as exportações brasileiras registram 32,1 milhões de sacas de 60 quilos de café, no acumulado de janeiro a agosto de 2024, volume que corresponde a um aumento de 40,1% na comparação com igual período de 2023, segundo os dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Esse volume é o maior já exportado pelo Brasil, considerando os oito primeiros meses de cada ano. Caso as exportações de café nos meses finais de 2024 permaneçam elevadas, o país poderá superar o recorde registrado no ano de 2020, quando foram embarcadas 43,9 milhões de sacas de 60 quilos.


Para obter mais detalhes sobre os números da safra de café no país basta acessar as tabelas e o Boletim completo do 3° Levantamento do produto.


Veja também

Relacionadas

Agro
Imagem de destaque

Exportações de café brasileiro têm queda em volume, mas receita sobe 11% na safra 2025/26

Agro
Imagem de destaque

Mato Grosso bate recorde e exporta 112,8 mil toneladas de carne bovina

Agro

Veterinário produz mais de 1 milhão de ovos por mês em granja no Ceará

Agro

Etanol atinge maior preço nominal da safra com oferta restrita no spot paulista

Mais Lidas

Paraná
Paraná

Homem agride jovem e é morto a tiros pelo pai dela no Paraná

Cidade
Londrina e região

Pastor de 50 anos morre em acidente de carro em Bela Vista do Paraíso

Cidade
Londrina e região

Mãe de jovem morto no Cafezal desabafa após suspeito de homicídio ser liberado

Cidade
Londrina e região

Pai e filho são mortos a tiros após desentendimento com policial no norte do Paraná

Cidade
Londrina e região

Mulher fica inconsciente ao pular muro para fugir de agressores em Londrina

Podcasts

Podcast Pod Fala com a Tai | EP 8 | A Jornada Empreendedora | Karol Moreira

Podcast Café Com Edu Granado | EP 43 | Disciplina e Superação | Junior Zampar

Podcast Falando de Gestão | EP 41 | ALCAL | Charles Feldhaus e Maria Angélica Constantino

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.