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Preços das frutas mais populares caem em todo o Brasil

Tomate, vilão da inflação, também registrou queda de 14% no preço, mas alface e cenoura sobem
24 jun 2025 às 16:01
Por: Band
Oleksandr Pidvalnyi

Os preços de frutas populares como o mamão, laranja, melancia e banana registraram queda nos principais mercados atacadistas do país analisados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no último mês. As quedas nas cotações das três primeiras frutas ficaram acima de 10%, enquanto a banana registrou uma redução menor. É o que mostra o 6º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta terça-feira (24) pela Companhia.


De acordo com o levantamento da Conab, a queda de 16,89% na média ponderada de preços do mamão pode ser explicada pelo aumento da oferta da variedade papaya, principalmente na primeira quinzena de maio, aliado à menor demanda dos consumidores por influência do clima mais frio. No caso da laranja, as cotações cederam na média ponderada em 12,55%, mesmo com aumento da comercialização das frutas precoces, de melhor qualidade em relação às frutas tardias relativas ao fim da safra passada. A concorrência com outras frutas, como da mexerica poncã, e a baixas temperaturas também são fatores que contribuem para a redução verificada.


O clima também influencia na diminuição dos preços da melancia. Em maio, a média ponderada das cotações ficou 11,82% mais baixa. Já as cotações da banana caíram de forma leve chegando a 2% na média ponderada. A demanda mais fraca e a maior produção da variedade nanica, que cresceu em virtude do tempo propício ao amadurecimento dos cachos, principalmente no norte catarinense, norte mineiro e microrregião de Registro (SP), influenciam na variação negativa.


Em contrapartida, o comportamento do mercado de maçã em maio foi de leves aumentos nas cotações e oscilação na comercialização, com elevação na média ponderada geral em 1,28%. Essa dinâmica ocorreu em meio ao fim da colheita da variedade fuji nos estados da Região Sul.


Tomate em queda

No caso das hortaliças mais comercializadas nos mercados atacadistas brasileiros, apenas o tomate registrou, pelo segundo mês consecutivo, redução nas cotações. Na média ponderada o preço caiu 14,79%, após longo período de alta. Pelo lado da oferta, maio marcou o começo da safra de inverno. A expectativa é que com a intensificação da safra, os valores de comercialização sigam com tendência de queda.

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Já para alface, batata, cebola e cenoura, a Conab verificou movimento preponderante de alta nas cotações. O mercado de batata em maio mostrou variações moderadas entre as Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas. Embora a média ponderada tenha apontado um aumento de 4,99% em relação a abril, esse movimento não foi uniforme entre as Ceasas. Essa elevação ocorreu em meio ao período de início da safra de inverno. No caso da alface, a média ponderada de preços da folhosa subiu 6,68%, em relação à média de abril. A safra de inverno da hortaliça que começou a entrar nos mercados não foi suficiente para segurar o preço, influenciando na alta registrada.


No caso da cebola, é comum os preços registrarem altas no primeiro semestre. Em maio, a média ponderada subiu 21,41%, na comparação com a média de abril. Porém, mesmo com as constantes elevações verificadas desde dezembro do ano passado, as cotações do produto em 2025 continuam abaixo dos praticados em 2024. Para a cenoura, a média ponderada variou positivamente 8,36%, na comparação com abril. A elevação pode ser explicada pela intensidade da oferta durante o mês. Na primeira metade de maio, os preços registraram alta. No entanto, a partir da segunda quinzena do mês passado, com a intensificação da safra de inverno, as cotações registraram queda na maioria das Ceasas analisadas. 


Com boas vendas para a Europa e Ásia, as exportações nos cinco primeiros meses deste ano chegaram a 486 mil toneladas, alta de 24% em relação ao mesmo período de 2024, como mostra dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A comercialização ao mercado internacional gerou um faturamento de U$S 548,7 milhões (FOB), 12,3% superior em relação ao mesmo período de 2024 e de 29% quando comparado com janeiro a maio de 2023.

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