Um estudo recente da Universidade John Hopkins (EUA) alerta para a relação entre perda auditiva e risco de Alzheimer. A cada 10 decibéis perdidos, a chance de demência pode aumentar em 27%. A fonoaudióloga Michele Vieira, do Centro Auditivo Telex, explica como a falta de estímulo sonoro afeta o cérebro e a importância da prevenção e do uso de aparelhos auditivos.
Michele explica que a audição estimula diversas áreas cerebrais, incluindo memória e outras sensações, ativando praticamente todo o cérebro.
A ausência de estímulo sonoro, quando a informação é recebida pela metade ou com "lacunas", é como se o cérebro estivesse "apagando informações", semelhante ao que acontece na memória do Alzheimer.
O risco aumenta conforme a perda auditiva. A prevenção é crucial: mesmo perdas leves em pessoas de 40 a 50 anos devem ser tratadas para evitar agravamento e perda de entendimento. A perda auditiva é lenta e gradual, muitas vezes difícil de perceber, reforçando a importância do exame preventivo.