A cidade de Londrina está entre as 10 mais inteligentes do Brasil, avançando 7 posições e recebendo o selo ouro em ecossistemas de inovação. Especialistas analisam os investimentos em tecnologia, urbanismo e sustentabilidade que colocaram Londrina neste grupo seleto.
O coordenador dos cursos de TI da UNIFIL e vice-presidente do Comitê Nacional de Cidades Inteligentes, Sérgio Tanaka, explica que uma cidade inteligente gera qualidade de vida usando a TI para automatizar processos e garantir boa gestão sem gastos desnecessários. O Brasil ainda está em fases iniciais de iniciativas avançadas.
Segundo o presidente da CMTU, Fabrício Biachi, é essencial colocar tecnologia de comunicação à disposição da administração pública para gerar impacto direto aos cidadãos.
O selo ouro reconhece a governança de cidade inteligente em Londrina, que integra empresas, universidades e governo para debater melhorias. O ranking avalia 12 dimensões (meio ambiente, segurança, governança, educação etc.) e 303 indicadores (normas ISO), como vagas em escolas e acessibilidade, para definir a posição das cidades.
Fabrício detalha a estratégia de monitoramento de Londrina em segurança, zeladoria e controle de fundos de vale, utilizando software e câmeras, inclusive nas frotas de coleta de lixo, para análise preventiva com IA.
A maior nota de Londrina foi em segurança (78), e a menor em Meio Ambiente e Clima. A CMTU é a secretaria com maior número de indicadores (53) no município.
Sérgio ressalta que o sucesso depende de pessoas inteligentes (cidadãos 4.0), empresas e apoio dos governos. A academia, da base à universidade, é fundamental, e Londrina deve focar em integração, padronização e rastreabilidade dos dados.