A maternidade atípica é a realidade de milhares de mulheres que cuidam de seus filhos com alguma deficiência, síndrome rara ou outras condições que exigem atenção e apoio redobrados. No Quarta Delas desta semana, o Vitrine Revista recebe mulheres que vivem a maternidade atípica e, por meio do amor, carinho e resiliência, superam os preconceitos da sociedade e os desafios da criação atípica, em um bate-papo sobre conscientização e a construção de relações saudáveis.
Paula Coneglian é estudante e mãe atípica de dois filhos com altas habilidades e superdotação. Ela compartilha os desafios após o diagnóstico e conta como superou o receio por meio da aceitação, o que proporcionou um ambiente mais acolhedor e estruturado para o desenvolvimento dos filhos.
Isabela Feres, dentista e gastrônoma, fala sobre a importância de levar informação à população para conscientizar sobre a criação atípica e combater o preconceito. Sua vida mudou após o diagnóstico da filha com transtorno do espectro autista. Hoje, Isabela luta por um futuro em que a filha possa ser mais funcional e viver da melhor forma possível.
Danielle Massi, enfermeira e mãe de um bebê atípico diagnosticado com a Síndrome Cri-du-Chat (CdCS), também conhecida como "síndrome do miado de gato", afirma que a maternidade lhe deu uma nova visão sobre a vida. Ela destaca a importância de buscar avaliação médica ao primeiro sinal de desenvolvimento atípico, já que o diagnóstico precoce permite estruturar melhor os cuidados especiais necessários.
Priscila Vicentini, culinarista, viveu uma experiência oposta à de Danielle. Sua jornada como mãe atípica levou anos até o diagnóstico do filho, que apresenta altas habilidades e superdotação, apenas descobertas na adolescência. A demora gerou desafios escolares e sociais. Hoje, Priscila busca reparar os danos causados pelo diagnóstico tardio e ajuda o filho a compreender suas habilidades por meio de acolhimento e acompanhamento terapêutico.
Por meio de histórias inspiradoras, as convidadas mostram a importância de conscientizar a sociedade e fortalecer a rede de apoio às famílias atípicas. A maternidade atípica vai além dos desafios — é também sinônimo de amor, resiliência e superação.
Assista ao vídeo e conheça essas histórias emocionantes!