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Com queda de 64,9%, Paraná teve a 3ª maior redução de desmatamento do Brasil em 2024

De acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (15) pela plataforma ambiental, a área de supressão vegetal do bioma no Estado diminuiu de 1.230 hectares em 2023 para 432 hectares em 2024
15 mai 2025 às 21:58
Por: Agência Estadual de Notícias
Foto: Denis Ferreira Netto/SEDEST

A nova edição do Relatório Anual do Desmatamento (RAD) no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo MapBiomas, uma iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia, apontou a redução de 64,9% do desmatamento ilegal da Mata Atlântica no Paraná. De acordo com o material, a área de supressão vegetal do bioma diminuiu de 1.230 hectares em 2023 para 432 hectares em 2024. O número corrobora a pesquisa divulgada na terça-feira (13) pela Fundação SOS Mata Atlântica. Em quatro anos, de 2021 a 2024, a queda foi de 95%.


Proporcionalmente, o Paraná alcançou o terceiro melhor desempenho do País no período, atrás apenas do Distrito Federal (-95,1%) e de Goiás (-71,9%), e o dobro da média nacional - no Brasil, em 2024, o desmatamento caiu 32,4%, totalizando 1,24 milhão de hectares. Já os estados do Rio de Janeiro (94,2%), Rio Grande do Sul (70,6%), neste caso, muito em razão da calamidade climática que atingiu o território gaúcho entre abril e maio de 2024, e Acre (31,3%) foram os que apontaram maior crescimento.


“Fico muito feliz com esse resultado, algo extremamente relevante. Mas isso significa também que precisamos trabalhar ainda mais para zerar o desmatamento”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “A Mata Atlântica há de permanecer. Queremos e vamos multiplicar essa magnífica área de patrimônio natural, seja por reflorestamento ou por conservação. A nossa casa comum merece, o nosso mundo merece, o nosso Paraná merece”.


O estudo revela ainda que o Paraná se destacou também entre os estados brasileiros nas ações de fiscalização ambiental de 2019 a 2024, atendendo a 82,2% das ocorrências, com 77% de autuação.


“Reduzir o desmatamento ilegal é uma obsessão no Paraná, há uma concentração de esforços, liderada pelo governador Ratinho Junior, para que isso aconteça. Estamos monitorando, fiscalizando e multando, e assim conseguimos salvar muitas florestas”, ressaltou o diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza.

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O levantamento do Mapbiomas reforça índices recentes divulgados por instituições também ligadas à proteção do meio ambiente. Além do conteúdo produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em fevereiro, um estudo do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) e da Gerência de Monitoramento e Fiscalização (GEMF), setor criado pelo IAT para colaborar com a vigilância do patrimônio natural paranaense, produzido com base nos alertas publicados pela MapBiomas, indicou queda de 73%.


Engenheira florestal do NGI e uma das responsáveis técnicas da área de desmatamento, Aline Canetti explicou que a divergência entre os índices consolidados nos painéis da Fundação SOS Mata Atlântica (226 hectares) e do MapBiomas (432 ha) se deve à metodologia na aferição das áreas.


“Isso é por conta da área que é analisada. No caso da SOS Mata Atlântica, são polígonos maiores que 3 hectares, utilizando imagens com 10 metros de resolução espacial. Já o Mapbiomas, por meio de satélites, chega a detectar desmatamentos a partir de 0,2 hectare, utilizando imagens de maior resolução espacial. Esses fragmentos pequenos são a maior parte da supressão no Paraná, o que faz a diferença na consolidação final dos números”, afirmou.

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