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Justiça absolve réus envolvidos em tragédia no Centro de Treinamento do Flamengo

A tragédia aconteceu em fevereiro de 2019 e matou 10 jogadores que atuavam na base do clube
22 out 2025 às 14:57
Por: UOL
Agência Brasil

A Justiça do Rio de Janeiro absolveu, em primeira instância, os sete réus envolvidos no caso de incêndio do Ninho do Urubu, CT do Flamengo. O caso aconteceu em fevereiro de 2019 e matou 10 jogadores que atuavam na base do clube. Cabe recurso.


O juiz Tiago Fernandes Barros, da 36ª Vara Criminal, considerou a ação improcedente. O processo corre desde janeiro de 2021.


Os réus no processo


  • Márcio Garotti - Diretor financeiro do Flamengo entre 2017 e 2020
  • Marcelo Maia de Sá - diretor adjunto de patrimônio do Flamengo
  • Danilo Duarte - engenheiro responsável técnico da NHJ, empresa de contêineres
  • Fabio Hilário da Silva - engenheiro responsável técnico da NHJ, empresa de contêineres
  • Weslley Gimenes - engenheiro responsável técnico da NHJ, empresa de contêineres
  • Claudia Pereira Rodrigues - responsável pela assinatura dos contratos da NHJ.
  • Edson Colman - Sócio da Colman Refrigeração, que realizava manutenção nos aparelhos de ar-condicionado


MPRJ havia pedido condenação

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) havia pedido, em maio, a condenação de todos os acusados. O órgão ouviu mais de 40 testemunhas e indica que a investigação "comprova plenamente a responsabilidade criminal dos denunciados que ocupavam cargos com ingerência na administração do referido CT, (...) dos acusados responsáveis pelos contêineres destinados ao alojamento dos adolescentes, (...), bem como do responsável contratado para realizar a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado".


"O nefasto episódio, que ficou conhecido como "a maior tragédia da história do Flamengo", poderia e deveria ter sido evitado. Na peça apresentada, o MPRJ demonstra, com rigor técnico, como os comportamentos dos denunciados contribuíram para a ocorrência do delito que ceifou a vida de dez adolescentes, afastando completamente a percepção sobre o evento como um acidente inevitável ou uma simples fatalidade." - Trecho da nota do MPRJ


Bandeira deixou lista de réus


Ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello deixou a lista de réus em fevereiro de 2025. À época, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) acatou um pedido do MPRJ.


A decisão se deu porque o processo já tinha completado quatro anos, e o ex-mandatário tem mais de 70 anos. Por isso, o tempo para prescrição é reduzido pela metade. Bandeira foi presidente do Flamengo entre 2013 e 2018.


Eram 11 denunciados no caso, inicialmente. O monitor Marcus Vinicius foi absolvido. O engenheiro Luiz Felipe e o ex-diretor da base rubro-negra Carlos Noval tiveram denúncias rejeitadas. O Ministério Público recorreu, mas a decisão foi mantida.


Quem eram as vítimas

O incêndio no Ninho do Urubu fez 10 vítimas fatais, todas elas atletas da base do clube. Eles tinham entre 14 e 16 anos. Outros três ficaram feridos e tiveram de ser hospitalizados.


O fogo atingiu o contêiner destinado aos dormitórios, durante a madrugada. Naquela noite, 26 meninos dormiam no CT.


As vítimas fatais foram: Athila Paixão, 14 anos; Arthur Vinícius, 14 anos; Bernardo Pisetta, 15 anos; Christian Esmério, 15 anos, Gedson Santos, 14 anos; Jorge Eduardo, 15 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Rykelmo Viana, 16 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; e Vitor Isaias, 15 anos.


Fla fechou acordos


O Flamengo fechou 11 acordos com os familiares das vítimas fatais. O último foi selado em fevereiro, com a família de Christian Esmério, que tinha acionado a Justiça. Em fevereiro do ano passado, o clube tinha sido condenado a pagar cerca de R$ 3 milhões aos pais do jogador e ao irmão dele — a decisão de André Aiex Baptista Martins apontava que cada um dos pais de Christian teria direito a R$ 1,412 milhão de indenização, além de uma pensão de R$ 7.000 por mês. Já Cristiano Júnior, irmão do goleiro, teria direito a R$ 120 mil.


Os outros acordos aconteceram entre o período pouco após o incêndio e dezembro de 2021. O último trato foi com Rosana de Souza, mãe de Rykelmo. O pai do jogador fez negociação separada e foi um dos primeiros a fechar com o clube.

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