Ricardo Castro Rocha, de 25 anos, teve seu desaparecimento investigado desde o dia 15 de abril. A Polícia Paraguaia investiga o caso, e a principal suspeita é que Ricardo tenha sido aliciado pelo tráfico humano com a promessa de alistamento no exército russo.
O estudante, que cursava o último ano de Medicina em Ciudad del Leste, em uma faculdade particular, teve sua entrada registrada com o passaporte brasileiro em Moscou, na Rússia, no dia 17 de abril. No entanto, as autoridades russas afirmam que só irão repassar informações para a Polícia Brasileira, já que ele é cidadão brasileiro e ingressou no país com o passaporte brasileiro.
Esse impasse complicou as investigações conduzidas pela Polícia Paraguaia, que agora não pode obter informações das autoridades russas. Além da dificuldade de comunicação com o país, há também uma questão diplomática envolvida.
A família do jovem está desesperada em busca de informações sobre ele, que comprovadamente viajou para a Rússia, tendo pegado voos em Foz do Iguaçu e São Paulo, além de ter seu registro de entrada no país.
Relembre o caso:
A investigação revelou que Ricardo seguiu até o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, de onde embarcou para São Paulo e, ainda na mesma noite, pegou um voo com destino à Rússia. De acordo com os registros de imigração, ele desembarcou em Moscou no dia 17 de abril.
Ricardo está no último ano do curso de medicina em uma universidade paraguaia. A família, que registrou o desaparecimento na Polícia Civil de Foz do Iguaçu, afirma não ter sido informada da viagem e perdeu totalmente o contato com o jovem. Os pais também afirmam que ele não tinha recursos financeiros para bancar uma viagem internacional.
A principal hipótese investigada pela polícia paraguaia é de tráfico humano, com promessa de alistamento no exército russo. Segundo uma advogada da família, Ricardo demonstrava interesse em seguir carreira militar, o que reforça a linha de investigação, embora não haja confirmação oficial até o momento.
As autoridades seguem investigando o caso, que levanta preocupação sobre a possibilidade de redes internacionais de recrutamento atuando na região da tríplice fronteira.