Nessa terça-feira (8), a justiça determinou a suspensão do porte de arma do promotor Bruno Vagaes, de Ibiporã, acusado de descumprir, por mais de 100 vezes, as medidas protetivas da ex-esposa.
Entretanto, a assessoria do promotor emitiu uma nota negando o envolvimento do acusado com armas de fogos, e explicou que a medida não diz respeito à qualquer comportamento praticado por Bruno. Confira na íntegra:
"Bruno esclarece que nunca possuiu, não possui e não pretende adquirir arma de fogo. O pedido de suspensão do porte de arma, que é legalmente assegurado a Promotores de Justiça, foi formulado tão somente após a quebra do sigilo processual e não em razão de qualquer comportamento praticado por Bruno. Justamente por não ter arma de fogo e não ter interesse em adquirir, Bruno, demonstrando boa-fé, concordou prontamente com o pedido de suspensão do porte de arma. Reitera-se que o processo segue em segredo de justiça."
Adiamento do processo
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) adiou o julgamento do processo disciplinar contra o promotor. O procedimento foi aberto para apurar suspeita de "ausência de celeridade" em investigações internas do MPPR em relação à conduta de Bruno Vagaes.
O promotor de Ibiporã foi afastado do cargo por descumprir medidas protetivas da ex-esposa.
Vagaes chegou a ser condenado a mais de 4 anos pelos descumprimentos de medidas protetivas e por importunação sexual, mas responde em liberdade.