O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a taxação de super-ricos como ferramenta para financiar ações contra a crise climática e reduzir a desigualdade social. A proposta foi apresentada em carta enviada à reunião anual do FMI e do Banco Mundial, destacando a necessidade de uma reforma tributária internacional progressiva e de uma nova globalização guiada por critérios socioambientais.
O documento alerta que o sistema tributário global atual favorece a concentração de riqueza, a evasão fiscal e aumenta a instabilidade econômica. Haddad reafirma compromisso do Brasil com justiça fiscal, consolidação de contas públicas, metas de sustentabilidade ambiental e fortalecimento do multilateralismo.